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Agronegócio

Governo de Minas entrega de 1,8 mil títulos de terras

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O Governo de Minas celebrou a entrega de 1,8 mil títulos de terras em 2023, estabelecendo um novo recorde consecutivo de pequenos produtores beneficiados pela política de regularização fundiária.

Com esse marco, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) concluiu a documentação de propriedades em 64 cidades mineiras. O objetivo até 2026 é estender essa regularização para mais 5,4 mil propriedades, proporcionando segurança jurídica e cidadania aos agricultores familiares.

O destaque da Seapa também incluiu o fortalecimento da agroindústria no estado. Além disso, as exportações do agronegócio mineiro atingiram um recorde histórico, mesmo com a redução de 9,1% na receita, devido à queda dos preços das commodities no mercado internacional.

O programa “Irriga Minas” distribuiu mais de 1,9 mil kits de irrigação por gotejamento a agricultores familiares em regiões afetadas pela escassez hídrica, enquanto o projeto “Jaíba” concluiu obras para garantir o abastecimento de água para milhares de habitantes e a produtividade agrícola em 29 mil hectares.

A política pública “Garantia-Safra” beneficia agricultores familiares em situações de perda de safra devido a fenômenos climáticos adversos. Para a safra 2023/2024, mais de 44 mil agricultores estão inscritos no programa.

O estado, por meio de seus órgãos como a Emater, Epamig e IMA, tem investido em iniciativas que visam ao fortalecimento da agricultura familiar, à melhoria da qualidade genética do rebanho bovino e à preservação ambiental, além de ações voltadas para o agronegócio, como o Concurso Internacional de Queijos Artesanais e o Programa de Revitalização do Rio São Francisco.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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