O governo ucraniano demitiu seis dos sete vice-ministros da Defesa nesta segunda-feira (18). A demissão vem logo após polêmicas envolvendo corrupção dentro da pasta.
Duas semanas atrás, Oleksii Reznikov foi demitido e substituído pelo político Rustem Umerov. Konstantin Vashchenko, secretário de Estado do Ministério da Defesa, também foi exonerado. O único que permaneceu na pasta foi o primeiro ministro-adjunto da Defesa, Alexander Pavlyuk.
Hanna Maliar, peça fundamental na comunicação do ministério em meio a Guerra na Ucrânia, também está entre os demitidos do cargo. A advogada e educadora estava na pasta desde 2021 e, ainda nesta manhã, divulgou atualizações sobre a guerra.
Confira a lista de ministros cortados da pasta:
Andrii Shevchenko, do cargo de Vice-Ministro da Defesa da Ucrânia para a Integração Europeia;
Vitalii Deyneha do cargo de Vice-Ministro da Defesa da Ucrânia para o Desenvolvimento Digital, Transformação Digital e Digitalização;
Volodymyr Havrylov do cargo de Vice-Ministro da Defesa da Ucrânia;
Rostyslav Zamlynskyi do cargo de Vice-Ministro da Defesa da Ucrânia;
Hanna Maliar do cargo de Vice-Ministro da Defesa da Ucrânia;
Denys Sharapov do cargo de Vice-Ministro da Defesa da Ucrânia.
De acordo com o veículo ucraniano Ukrainska Pravda , fontes anônimas do governo ucraniano relataram que todos os vice-ministros renunciaram voluntariamente a pedido de Umerov.
Até o momento, não houve justificativa oficial do governo a respeito das demissões.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.