O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai ampliar o número de vagas destinadas às unidades de pesquisa no próximo concurso público da instituição, anunciado em abril. Ao todo, a pasta vai ofertar 814 vagas, sendo 196 para o cargo de analista em ciência e tecnologia nas unidades de pesquisa, um acréscimo de 38 novas vagas em relação à previsão inicial.
Além disso, a ministra Luciana Santos anunciou, em reunião nesta quarta-feira (19), a destinação de cerca de R$ 50 milhões para a recuperação da infraestrutura e recomposição orçamentária das 17 instituições de pesquisa vinculadas à pasta de Ciência e Tecnologia do governo federal.
“Esse conjunto de medidas reflete o nosso compromisso e o nosso reconhecimento do papel fundamental que nossos institutos desempenham no desenvolvimento científico e tecnológico”, afirmou a ministra.
Dos recursos anunciados, R$ 41,9 milhões oriundos do orçamento do MCTI serão liberados para a melhoria da infraestrutura das unidades de pesquisa, que inclui preservação dos acervos e modernização de laboratórios. Outros R$ 9,4 milhões serão destinados para a recomposição orçamentária das entidades vinculadas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.