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MUNDO

Governo alemão proíbe publicação de extrema-direita

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As autoridades alemãs anunciaram nesta terça-feira (16) a proibição de publicar a revista Compacta, acusada de incitar ao “ódio contra os judeus e as pessoas de origem imigrante”. A medida ocorre em um contexto de ascensão da extrema-direita no país.

“Decidi hoje proibir a revista de extrema-direita Compact-Magazin. É um dos principais porta-vozes da extrema-direita” na Alemanha, declarou a ministra do Interior, Nancy Faeser, em comunicado.

As autoridades fizeram buscas em vários escritórios da revista, fundada em 2010 e que vende 40 mil exemplares por mês, situados nos estados de Brandeburgo (Leste), Hesse (Oeste), Saxônia (Leste) e Saxônia-Anhalt (Leste).

Este veículo de comunicação, que também publica vídeos, “incita ao ódio contra os judeus e as pessoas de origem imigrante de uma forma inqualificável”, explicou a ministra.

A empresa proprietária já tinha sido classificada em 2021 pelos serviços secretos alemães como “extremista, nacionalista e hostil às minorias”.

Dirigido pelo jornalista de extrema-direita Jurgen Elsasser, a Compact se define como “patriótica e soberanista”. O site na internet inclui artigos de apoio ao partido de extrema-direita AfD e à Rússia, ao mesmo tempo que critica a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a imigração.

Também administra uma loja online, na qual vende medalhas com a efígie do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e de Bjorn Höcke, um dirigente da AfD condenado duas vezes por usar um slogan nazista durante uma manifestação.

“A proibição mostra que também estamos tomando medidas contra os incendiários intelectuais que estão incitando um clima de ódio e violência contra os fugitivos e os migrantes e que querem minar o nosso Estado democrático”, comentou Nancy Faeser na declaração.

“O nosso sinal é muito claro: não permitiremos definições étnicas sobre quem pertence à Alemanha”, acrescentou.

A extrema-direita vem crescendo na Alemanha nos últimos anos. O AfD alcançou seu melhor resultado nas eleições europeias, com 15,9%, ficando apenas atrás do partido conservador CDU/CSU.

O partido, sob vigilância dos serviços secretos desde que foi classificado em 2021 como “suspeito de extremismo”, deverá vencer as eleições regionais, em setembro, em três regiões do Leste da Alemanha, embora sem atingir um resultado que permita governar sozinho.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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