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MATO GROSSO

Governador autoriza construção de 2.926 unidades habitacionais em Primavera do Leste

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O governador Mauro Mendes autorizou a construção de 2.926 unidades habitacionais em Primavera do Leste, voltadas às famílias de baixa renda.

O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (08.03), durante reunião com o prefeito em exercício Ademir Goes; o presidente da Câmara, Temazin Pedreiro; e o secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Mauro Carvalho.

Mauro Mendes já havia autorizado 1926 casas, em reunião anterior com o prefeito Léo Bortolin.

“O prefeito Ademir nos mostrou o crescimento da cidade de Primavera, a importância que ela tem para o agronegócio da região e falou de um dos grandes desafios que têm em Primavera e em Mato Grosso, que é a construção de moradias de interesse social. Vamos atender mais 1000 apartamentos para a cidade de Primavera, então ao todo serão 2926 casas”, relatou o governador.

De acordo com Mauro Mendes, a parceria será estabelecida da seguinte forma: a Prefeitura entra com o terreno, o Estado irá repassar subsídio de R$ 15 mil por unidade e a Caixa Econômica Federal fará o financiamento dos valores restantes para a construção. 

Somente nessas 2.926 casas, o Governo de Mato Grosso deverá aportar R$ 43,8 milhões, subsídio que será importante para reduzir o valor das prestações dos contemplados. 

O prefeito em exercício agradeceu o apoio do Estado e contou que o déficit de moradias populares é uma das principais demandas do município. 

“Mostrei ao governador o crescimento da cidade de Primavera, e o Censo do IBGE também mostra isso. Hoje o nosso gargalo é moradia e precisamos avançar. Estou muito feliz em anunciar essa notícia, porque nos próximos meses vai acontecer essa obra tão esperada para Primavera do Leste ressaltou.

Ao todo, a meta do Governo do Estado é viabilizar a construção de 40 mil casas populares em Mato Grosso nos próximos quatro anos no programa SER Família Habitacional, liderado voluntariamente pela primeira-dama Virginia Mendes. 

Fonte: GOV MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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