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Agronegócio

Goiás discute como prevenir e controlar a tiguera do milho

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Na proxima quinta-feira (05.10) a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) realizo em conjunto com várias entidades representativas do setor agropecuário uma reunião técnica com o objetivo discutir e propor medidas fitossanitárias para prevenir e controlar a tiguera do milho, um problema que tem preocupado agricultores em várias regiões de Goiás.

As chuvas excepcionais que ocorreram em agosto em algumas partes de Goiás levantaram preocupações, uma vez que o solo mais úmido propiciou o crescimento do milho tiguera, que serve como hospedeiro para a cigarrinha, um inseto transmissor do vírus do enfezamento, responsável por significativas perdas na produtividade da cultura do milho.

José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, enfatiza a importância de lidar com o alto índice de milho tiguera nas lavouras de Goiás, uma vez que essas plantas voluntárias podem se tornar hospedeiras da cigarrinha, causando prejuízos substanciais à agricultura. Ramos destaca a necessidade de alinhar estratégias para orientar os produtores e evitar danos econômicos tanto para os agricultores quanto para o estado de Goiás.

A reunião contará com a presença de especialistas, incluindo a professora, pesquisadora e proprietária da Estação de Pesquisa AgroRatte, Jurema Rattes, que abordará o tema em uma palestra. Rattes é especialista em entomologia agrícola, com ênfase em bioecologia de pragas do cerrado e manejo de pragas em grandes culturas, como o milho.

O enfezamento do milho, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é uma das doenças mais preocupantes para a cultura nas últimas safras, com perdas severas em diversas regiões do país. Plantas afetadas pelo enfezamento apresentam diversos sintomas, incluindo redução de crescimento, espigas improdutivas e enfraquecimento dos colmos, resultando em perdas significativas na produção e produtividade.

A gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, destaca a importância de alertar os produtores rurais sobre medidas fitossanitárias para prevenir e controlar o milho tiguera, reduzindo assim o risco de proliferação da cigarrinha do milho e do enfezamento.

A reunião técnica é uma iniciativa conjunta da Agrodefesa, Sistema Faeg/Senar/Ifag/Sindicatos Rurais, Sindicato Rural de Rio Verde, Prefeitura de Rio Verde, Agro Rattes, Emater, Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e diversos outros parceiros do setor agrícola. Ela visa fornecer orientações valiosas aos produtores e promover a adoção de práticas que contribuam para a saúde das lavouras de milho em Goiás.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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