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MATO GROSSO

Gestores da Seduc visitam escolas e discutem práticas para melhorar a qualidade do ensino estadual

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O acompanhamento das práticas pedagógicas do processo de ensino e aprendizagem nas escolas da Rede Estadual de Ensino ganhou uma nova dinâmica com o projeto Bloco na Rua, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A proposta visa ampliar o diálogo e a interação entre área técnica, gestores educacionais, coordenadores pedagógicos, educadores e demais profissionais responsáveis pela alfabetização.

Entre os dias 23 de maio e esta terça-feira (13.06), 460 das 597 unidades escolares consideradas prioritárias receberam a visita de equipes da Seduc e das 14 diretorias regionais de educação, que abordaram diferentes temáticas sobre os rumos e projetos da educação pública em Mato Grosso. Dessas escolas, 116 também receberam visitas técnicas de assessores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), fruto da parceria prevista no Sistema Estruturado de Ensino.

“Intensificamos a nossa presença nas escolas, que já era prática de rotina, para ouvirmos os profissionais e os orientarmos sobre as práticas das 30 políticas educacionais e mais de 130 ações do Programa Educação 10 Anos, que objetiva colocar a educação pública de Mato Grosso entre as dez mais bem avaliadas no país até 2032”, explica o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

“Com esse diálogo in loco, vamos impactar positivamente as rotinas e práticas que vão elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nas escolas da rede”, acrescenta.

Na avaliação do diretor regional de educação do polo Alta Floresta, Clailton Lira Perin, o Bloco na Rua ampliou o espaço de transformação dentro e fora da escola.

“Estamos praticando uma educação que muda a si mesma, que evolui e que transforma as trajetórias de vida de toda a comunidade estudantil. Todos os profissionais de uma escola, sem distinção, são agentes dessa transformação e estão dispostos a avançar em qualidade. É por isso que essa ação deu muito certo”, afirma.

A coordenadora pedagógica Fernanda Carla Machado Oliveira, que atua na Escola Estadual Dom Aquino, no município de Dom Aquino, ressalta a importância da visita da Seduc.

“Me senti mais próxima e amparada pelo órgão central, além de conseguir realinhar a nossa rota de trabalho na escola. A partir dessa ação, repensamos nossa prática pedagógica e repassamos esse novo pensar da Seduc a toda a comunidade escolar”, comenta.

“Essa é uma ação imprescindível e que vai proporcionar ganhos para o sistema educacional como um todo”, avalia o diretor regional de educação do polo Diamantino, Luis Henrique Dutra Trentim. Para ele, levar os resultados da avaliação processual a todas as unidades escolares impacta diretamente numa melhor utilização do Sistema Estruturado de Ensino. “De maneira reflexiva e proativa, estamos contribuindo para que a alfabetização e a continuidade do ensino em todas as etapas ocorram e produzam os resultados planejados”, afirma.

O diretor regional de educação do polo Tangará da Serra, Saulo Scariot, observa que a ação levou os servidores a buscar ainda mais engajamento com foco nas avaliações relacionadas ao Sistema Estruturado de Ensino. “Esses indicadores ganharam mais projeção com essa aproximação e esse olhar holístico que todos os envolvidos passaram a ter, certamente, irão contribuir com a nossa evolução nos resultados”, finaliza.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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