O Ministério da Defesa exonerou o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes do cargo de chefe o Comando Militar do Palácio do Planalto, segundo publicação no Diário Oficial da União dessa terça-feira (11). Ele foi acusado de proteger os responsáveis pelos atos antidemocráticos, em 8 de janeiro deste ano.
Após as acusações contra o general, em fevereiro o Exército já havia emitido um comunicado informando que ele seria retirado do Comando Militar do Planalto. A passagem do posto para o general Ricardo Piai Carmona, no entanto, ocorreu em 23 de março.
Ele vai ocupar o cargo de 5º Subchefe do Estado-Maior do Exército.
Segundo relatos de policiais militares, o Exército, sob o comando de Dutra, impediu ações contra os acampamentos em frente ao QG da Força em Brasília . Além disso, após os atos de 8 de janeiro , Dutra teria impedido que os golpistas que voltavam para as barracas fossem presos.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.