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MATO GROSSO

Gefron prende dois suspeitos com nove tabletes de drogas na MT-343

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O Grupo Especial de Fronteira (Gefron) prendeu dois homens que transportavam nove tabletes de maconha e 300 gramas de pasta base de cocaína. O flagrante ocorreu nessa quarta-feira (25.11), na MT-343, em Porto Estrela (198,9 km de Cuiabá), durante a Operação Protetor das Fronteiras.

O Gefron estava em patrulhamento quando abordou um Gol e uma motocicleta CG Fan, conduzidos pelos suspeitos.

No carro, os policiais encontraram sete tabletes e meio de maconha e na motocicleta, em um espaço entre o banco e o motor, mais um tablete e meio de maconha e 300 gramas de pasta base de cocaína.

Ao todo, as apreensões somam mais de R$ 60 mil de prejuízo ao crime. Os nove pacotes de droga são avaliados em R$ 27 mil, e a quantidade de pasta base em R$ 5,4 mil, além do automóvel com valor estimado de R$ 20 mil e a moto de R$ 7,9 mil.

Os suspeitos e os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Fronteira (Defron), da Polícia Civil de Cáceres, para as devidas providências.

Desde a última sexta-feira (19.01), o Gefron já aprendeu aproximadamente 257 tabletes de maconha e pasta base de cocaína – 360 kg, além de 15 fardos contendo 500 kg de cocaína, que possuíam o símbolo do nazismo (a suástica), e foram apreendidos com um suspeito no município de Conquista D’Oeste.

Já as outras quatro operações aconteceram duas vezes em Porto Esperidião, uma em São José dos Quatro Marcos e uma em Confresa. Durante essas ações foram presos sete homens.

Nas seis operações, o Gefron causou o prejuízo de mais de R$ 12,9 milhões, somando entorpecentes, veículos e armas de fogo.

A população pode colaborar com o Gefron na repressão ao tráfico de drogas fazendo denúncias pelo Disque Denúncia: 0800-6461402 e pela base do Gefron em Cáceres: (65) 99668-7655 – WhatsApp e ligações.

* Sob supervisão de Fabiana Mendes

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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