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MATO GROSSO

Gefron apreendeu 14 toneladas de drogas e causou prejuízo de R$ 310 milhões ao crime entre janeiro e setembro deste ano

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Entre janeiro e setembro deste ano, o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) apreendeu 14 toneladas de drogas e 10 aeronaves usadas no tráfico na região da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. Essas apreensões resultaram em um prejuízo de R$ 310 milhões ao crime organizado. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

Na comparação com o mesmo período de 2023, as apreensões de drogas aumentaram 27%, e de de aeronaves, 42%. Entre janeiro e setembro do ano passado, o Gefron apreendeu 11 toneladas de entorpecentes e sete aeronaves, gerando um prejuízo de R$ 266 milhões ao crime.

O volume de drogas apreendidas nesse período de 2024 já ultrapassou o total do ano inteiro de 2023. No ano anterior, o Gefron apreendeu 13,8 toneladas. De 2019 para 2023, as apreensões feitas pelo Gefron aumentaram 115%. Saltaram de 6,4 toneladas, em 2019, para 13,8 toneladas em 2023, de acordo com os dados da Sesp.

Investimentos

Entre 2019 e 2023, o Governo do Estado investiu cerca de R$ 50 milhões em veículos, obras e armamentos para dar suporte e modernizar a atuação do Gefron na região de fronteira.

O secretário de Segurança Pública, coronel César Roveri, destacou que o estado continua investindo na prevenção e repressão ao tráfico internacional e outros crimes na área de fronteira.

“Sabemos da importância de combater os crimes transfronteiriços e da influência e poder das organizações criminosas nessas regiões. Por isso, temos não só investido no aparelhamento das nossas forças, mas unindo esforços com outros poderes, órgãos e instituições nesse trabalho permanente de repressão ao tráfico e descapitalização das organizações criminosas”, disse.

O esforço integrado compõe a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, uma força-tarefa permanente que integra profissionais da Delegacia de Fronteira (Defron), Polícia Federal, Exército Brasileiro, Agência Brasileira de Investigação (ABIN), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e entre outras instituições.

Além do aparelhamento do próprio Gefron e da integração com outras forças, Roveri lembrou que, nos 28 municípios que constituem a faixa de fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, o Governo do Estado, por meio da Sesp, firmou parcerias com as prefeituras e instalando câmeras do Programa Vigia Mais MT.

“São equipamentos de videomonitoramento modernos que estão chegando a todos os municípios e auxiliando na segurança da população na identificação de crimes, produção de provas e prisão de criminosos”, completou Roveri.

Vigia Mais

O Governo do Estado investiu R$ 30 milhões na aquisição de 15 mil câmeras e equipamentos de suporte. Os equipamentos são entregues aos municípios e outros parceiros (empresas, associações, escolas e entre outros), os quais são responsáveis pela instalação e manutenção.

O monitoramento das imagens é feito em tempo real por meio de dispositivo no aparelho celular dos policiais e das centrais de operações de segurança pública.

Sobre o Gefron

Criado pelo decreto estadual 3994/2002 com a missão de apoiar as forças de segurança federais, estaduais e municipais na fronteira do Brasil com a Bolívia dentro do Estado de Mato Grosso, o Gefron-MT tornou-se o principal órgão de policiamento permanente e operações sistemáticas de prevenção e repressão aos crimes transnacionais.

A população também pode participar das ações do Gefron repassando, anonimamente, informações que possam contribuir na repressão ao tráfico e outros crimes pelo Disque Denúncia 08006461402, ou em contato com a base com ligações ou mensagens em WhatsApp no(65) 99668-7655.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Contratações intermitentes crescem 90% em Mato Grosso impulsionadas pelos setores de serviços e construção civil

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Até setembro de 2024, Mato Grosso tinha 1.012 trabalhadores contratados de forma intermitente ativos, quase o dobro do que foi registrado em 2023, que encerrou o ano todo com 530 postos neste modelo. Em comparação com o ano passado, o volume de contratações intermitentes é cerca de 91% maior. As informações são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

O trabalho intermitente é caracterizado pela contratação formal de trabalhadores, que têm seus direitos garantidos, mas atuam apenas sob demanda, sendo remunerados pelos dias ou horas trabalhados.

O Estado contabilizou, até setembro deste ano, 2.806 contratações intermitentes e 1.794 desligamentos – o que resultou em um saldo positivo de 1.012 vagas ativas. As informações do Novo Caged evidenciam o crescimento desse modelo de trabalho no mercado mato-grossense. Em comparação com 2023, houve um total de 3.950 admissões e 3.420 desligamentos, dando o saldo positivo de apenas 530 ao final do ano.

Os dados setoriais mostram que, em 2023, as 3.950 admissões intermitentes foram distribuídas entre os setores agropecuário (108), industrial (106), construção civil (1.542), comércio (590) e serviços (1.604). Entre as faixas etárias, destacaram-se trabalhadores de 30 a 39 anos, que preencheram 1.126 vagas; seguidos por jovens de 18 a 24 anos, com 993 vagas; e pela faixa de 25 a 29 anos, com 726. Já os trabalhadores de 40 a 49 anos ocuparam 726 vagas, enquanto os de 50 a 64 anos preencheram 318.

Já em 2024, as 2.086 admissões foram nos seguintes setores: agropecuário (98), industrial (85), construção civil (580), comércio (242) e serviços (1.801). No mesmo período, 1.755 homens e 1.051 mulheres foram admitidos como trabalhadores intermitentes. A faixa etária predominante foi novamente a de 30 a 39 anos, com 775 vagas preenchidas; seguida pelos trabalhadores de 18 a 24 anos, que ocuparam 716 vagas. A faixa de 25 a 29 anos somou 500 admissões, enquanto os trabalhadores de 40 a 49 anos preencheram 522 vagas, e os de 50 a 64 anos, 260.

O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos intermitentes, tanto em 2023 quanto em 2024, com crescimento de 12,3% nas admissões. Foram 1.604 para 1.801 de um ano para o outro. A construção civil também se destacou em ambos os anos, apesar da redução no número de admissões, de 1.542 em 2023 para 580 em 2024.

Trabalhadores com ensino médio completo lideraram as contratações no modelo intermitente em Mato Grosso nos dois anos. Em 2023, foram 2.281 admissões desse grupo, seguido por 437 trabalhadores com ensino fundamental completo e 228 com ensino superior completo. Já em 2024, o perfil de escolaridade predominante se manteve o mesmo – 1.877 admissões foram de pessoas com ensino médio, enquanto 165 vagas foram ocupadas por quem tinha ensino fundamental completo e 213 por quem tinha ensino superior completo.

Segundo o coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Vinícius Hideki, os dados refletem um cenário de crescimento econômico e geração de empregos, especialmente em atividades relacionadas à manutenção e segurança.

“O desempenho positivo registrado pelo Novo Caged reflete um mercado de trabalho aquecido em Mato Grosso, impulsionado especialmente por setores como mercado imobiliário e construção civil. Esses segmentos têm demandado profissionais para atividades como manutenção e segurança, evidenciando o impacto direto do crescimento econômico nessas áreas”, relata Vinicius.

Para o secretário Cesar Miranda, esse crescimento reflete a solidez das políticas públicas estaduais voltadas para a geração de emprego e a retomada econômica, que têm fortalecido setores estratégicos como serviços e comércio.

“O saldo recorde de contratações intermitentes é resultado direto das ações que promovemos para fomentar o emprego e o crescimento econômico. As iniciativas do Governo de Mato Grosso voltado a qualificação profissional, aliadas ao fortalecimento de setores estratégicos, têm sido fundamentais para o sucesso desse modelo. Seguimos firmes no propósito de fazer de Mato Grosso um estado forte, próspero e com oportunidades para todos”, destaca Miranda.

*Sob supervisão de Débora Siqueira

Fonte: Governo MT – MT

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