O Governo do Distrito Federal ( GDF ) lançou nesta terça-feira (6) o Protocolo Sinal de Busca Imediata de Desaparecidos, uma iniciativa destinada a aprimorar a eficiência das forças de segurança em casos de desaparecimento. O novo protocolo, parte da Rede Distrital Integrada de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas, foi desenvolvido com a colaboração de diversos órgãos do governo local e federal.
A primeira-dama Mayara Noronha Rocha destacou a importância do protocolo, afirmando que ele representa um compromisso com uma sociedade mais atenta e solidária.
“Este protocolo reflete nossa visão de uma sociedade mais atenta e solidária, onde a segurança e o bem-estar de todos são prioridades. É um compromisso de todos nós, e não mediremos esforços para cumprir essa missão. Orgulho em fazer parte de um grupo revolucionário e dedicado!”, declarou.
Coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP), o protocolo envolve a colaboração de 30 órgãos governamentais. A iniciativa visa a divulgação rápida de dados e fotos de pessoas desaparecidas assim que a ocorrência é registrada, aumentando as chances de localização, especialmente nas primeiras 24 horas.
O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, reforçou a necessidade de cooperação comunitária para o sucesso da iniciativa.
“Precisamos somar esforços e tratar juntos dessa temática tão importante. A partir do boletim de ocorrência, nós vamos expandir a comunicação usando as ferramentas que temos e a capacidade de trabalhar em rede com diversos órgãos públicos e a sociedade civil”, disse.
Além do Sinal de Busca Imediata de Desaparecidos, foi firmado um Acordo de Cooperação Técnica entre a SSP e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para a implementação do Alerta Amber na capital federal. Esse sistema emite avisos pelo Instagram e Facebook sempre que uma criança desaparece, contribuindo para uma resposta rápida e eficaz.
Durante a cerimônia de lançamento, Iara Sennes, coordenadora de Política de Pessoas Desaparecidas do MJSP, elogiou o progresso do DF na implementação de políticas públicas voltadas para pessoas desaparecidas.
“O Distrito Federal foi um dos primeiros que implementaram o Alerta Amber. Poder presenciar mais um lançamento dessa política é um exemplo muito grande para os demais estados. O DF tem avançado muito nessa temática”, ressaltou.
A SSP também lançou uma página no Instagram para dar publicidade rápida aos casos de desaparecidos e localizados e está desenvolvendo um sistema para consulta ao Cadastro Distrital de Desaparecidos, permitindo uma verificação imediata pelos agentes de Estado.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.