O Governo do Distrito Federal (GDF) e a Intel Corporation, empresa multinacional do setor tecnológico, assinaram uma Carta de Intenções Não Vinculante (LOI) para a instalação de um Data Center na capital . A medida tem como objetivo diversificar a cadeia tecnológica e impulsionar a economia local, com a estimativa de gerar centenas de empregos.
Segundo o protocolo de intenções, a Intel pretende trabalhar a capacidade de processamento em larga escala de inteligência artificial (IA), soluções de nuvem para processamento seguro de dados governamentais, entre outras atividades. Essas tecnologias protegem transações, garantem a privacidade dos dados e criam um ambiente comercial mais seguro e eficiente.
O acordo envolve a assinatura da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), por meio de sua subsidiária Biotic S/A., que está à frente do Parque Tecnológico de Brasília, e da Intel Corporation, gigante global do setor tecnológico presente no Brasil desde 1997.
Para o governador Ibaneis Rocha, as propostas que desenvolvem o ambiente tecnológico do Distrito Federal são bem-vindas. “Esperamos que essa carta de intenções possa gerar um ambiente de negócios dinâmico e inovador para o DF, consolidando a nossa cidade como um importante hub tecnológico na América do Sul”, disse.
Já a vice-governadora Celina Leão destacou o caráter estratégico do acordo para a capital. “A assinatura da Carta de Intenções entre o GDF e a Intel marca o início de uma parceria estratégica para transformar Brasília em um polo tecnológico. Com foco na instalação de um Data Center no BioTIC, essa iniciativa prepara a capital do país para se tornar um hub tecnológico de ponta. Além de impulsionar a inovação, essa parceria estratégica também vai gerar centenas de empregos qualificados, fortalecendo a economia local e capacitando profissionais para o futuro”, apontou.
Pelo documento, a Intel se compromete a financiar os recursos internos necessários para o desenvolvimento do projeto. A empresa também se encarregará da criação de um estudo de caso para descrever os resultados e benefícios potenciais da colaboração. Em contrapartida, o Distrito Federal e a Biotic S/A. fornecerão suporte técnico e acesso às informações e locais necessários para a realização do projeto.
“Queremos trazer o primeiro Data Center da Intel no Brasil para o Distrito Federal. Temos a expectativa de geração de 800 a 900 empregos diretos. A partir de janeiro poderemos ter cursos preparatórios para que, na sequência, o Data Center seja instalado”, detalha o representante da Intel no Brasil, Ricardo Pimentel.
Já o presidente da Biotic, Gustavo Dias Henrique, reforçou a disponibilidade do Parque Tecnológico para a entrada da Intel no Distrito Federal. “Oferecemos um espaço físico para ocupação da Intel lá no Biotic. Eles vão poder instalar um laboratório dentro do Parque”, afirma.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.