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MUNDO

Gaza: trabalhadores enrolam corpos em lençóis, após bombardeio

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Em um pedaço de terreno arenoso entre construções de alvenaria desmoronadas, edifícios queimados e carros danificados, trabalhadores de equipes de defesa civil vão de corpo em corpo, enrolando lençóis brancos em torno de um grupo de pessoas mortas na guerra que já dura 11 semanas em Gaza.

Enquanto Israel luta para arrancar o controle total do norte de Gaza das mãos dos militantes do Hamas, a cena no campo de refugiados de Jabalia reflete o risco mortal que os implacáveis ataques aéreos e bombardeios representam para os palestinos. 

A atividade foi captada em um vídeo divulgado pelo serviço da Defesa Civil palestina, que também mostrou um trabalhador escavando manualmente para tentar recuperar um cadáver aparentemente queimado e preso sob os escombros.

O número de mortos palestinos no conflito atingiu 20.674, desde 7 de outubro, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Acredita-se que outros milhares de corpos estejam presos sob os escombros.

Quase todos os 2,3 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados, em uma das áreas mais densamente povoadas do mundo.

Israel afirma ter alcançado o controle operacional quase completo do norte de Gaza, e está se preparando para expandir uma ofensiva terrestre para outras áreas, mas os moradores de Jabalia relataram bombardeios aéreos persistentes, além de ataques de tanques israelenses, que, segundo eles, avançaram cidade adentro no sábado.

Israel disse no domingo que 154 soldados foram mortos desde que lançou a incursão terrestre, em resposta ao ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro, quando militantes mataram 1,2 mil pessoas e fizeram 240 reféns.

Palestinos de Khan Younis, no sul, foram vistos procurando seus pertences entre os escombros após um recente ataque aéreo.

Parado entre os escombros, Sami Barees, residente de Khan Younis, disse que sua casa foi destruída e que o ataque aéreo ocorreu no que deveria ser uma zona segura.

“Esta é a segurança e proteção que Israel reivindica”, disse ele.

Autoridades dos Estados Unidos afirmaram desejar e esperar que Israel mude em breve as operações militares em Gaza para uma fase de menor intensidade, durante a qual haverá operações mais direcionadas, focadas na liderança do Hamas e na sua infraestrutura.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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