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MUNDO

Gaza: Israel diz ter atacado 300 alvos do Hamas em operação por terra

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A severa destruição na área de Al Remal em Gaza causada pelos ataques aéreos israelenses
Marwan Sawwaf/ Alef Multimedia/ Oxfam – 14/10/2023

A severa destruição na área de Al Remal em Gaza causada pelos ataques aéreos israelenses

As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram ter atacado 300 alvos ligados ao Hamas nas áreas ao redor da Faixa de Gaza. Nesta terça-feira (31), os militares ainda divulgaram um vídeo mostrando a atuação das tropas dentro do enclave, na operação terrestre que vendo sendo expandida nos últimos dias.

Nas imagens, é possível ouvir tiros, explosões e construções destruídas por bombardeios.

“Durante as operações terrestres das forças, os soldados tiveram vários confrontos com células terroristas que dispararam mísseis antitanque e tiros de metralhadoras contra eles”, disse as FDI.

Os militares também afirmaram, em comunicado, que as tropas que fazem a operação por terra mataram membros do grupo extremista islâmico e direcionaram as forças aéreas para alvos do Hamas.

O Hamas já havia informado sobre o conflito por terra nesta terça e disse que uma de suas brigadas armadas lançou mísseis antitanque contra as forças de Israel, veículos militares e soldados com metralhadoras.

Os 300 alvos do Hamas atingidos nas últimas horas, segundo os militares israelenses, foram atacadas por todas as forças de combate combinadas do país. Entre os alvos dos bombardeios estão mísseis antitanque, postos de lançamento de foguetes, complexos militares e túneis subterrâneos, segundo os militares.

Além disso, Nasim Abu Ajina, um comandante da Brigada do Norte do Hamas, foi executado nos bombardeios, de acordo com os israelenses. Ele teria sido o responsável por coordenar os ataques no sul de Israel em 7 de outubro, quando o grupo extremista atacou o país de surpresa, aumentando as tensões na região.

Nessa segunda (30), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou qualquer possibilidade de interromper os bombardeios na Faixa de Gaza.

“Pedir por um cessar-fogo é pedir para Israel se render ao Hamas, se render ao terrorismo, se render à barbárie. Isso não vai acontecer. Senhoras e senhores, a Bíblia diz que há o tempo de paz e o tempo de guerra. Esse é o tempo da guerra”, disse.

Na última sexta (27), a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou, por ampla maioria, uma resolução que determina o cessar-fogo imediato.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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