As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram, nesta segunda-feira (1º) o fim das operações na área do hospital de Al-Shifa em Gaza. O comunicado veio poucoapós o Hamas acusar o exército israelense de ter deixado dezenas de mortos no local.
Antes da declaração de retirada de Israel do hospital no enclave, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza afirmou que o Exército israelense retirou os carros de combate do complexo Al-Shifa deixando destruição e “dezenas de corpos”.
Apesar de ataques em hospitais serem considerados crime de guerra pela Lei Internacional, Israel justificou a operação no Hospital al-Shifa sob o argumento de que o grupo terrorista Hamas, incluindo lideranças, estariam reagrupados e escondidos na região.
Israel ainda não divulgou mais detalhes sobre o fim dessa operação do Exército. Porém, a polícia israelense anunciou a prisão da irmã do líder do Hamas Ismail Haniyeh, Sabah Abdel Salam Haniyeh, no sul do país, no âmbito de uma investigação sobre terrorismo, executada pelas forças policiais e pelo Shin Bet.
“É suspeita de ter contatos com operacionais do Hamas e de se identificar com a organização, incitando e apoiando atos de terrorismo em Israel”, declarou à Agência France Presse um porta-voz da polícia.
Hamas afirma ter encontrado ‘dezenas’ de corpos em hospital
O grupo fundamentalista islâmico Hamas disse ter encontrado “dezenas” de cadáveres no Hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza , após a retirada do Exército de Israel do local.
“Dezenas de corpos de mártires, alguns em estado de decomposição, foram encontrados no complexo e no entorno do hospital”, disse o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Segundo a pasta, os danos nos edifícios são “muito significativos”. Já as Forças de Defesa Israelenses (IDF) afirmaram que os soldados “mataram terroristas” no Hospital al-Shifa e “localizaram numerosas armas e documentos de inteligência, evitando danos a civis, pacientes e equipes médicas”.
O complexo fica na Cidade de Gaza, a maior do enclave e devastada durante a incursão israelense iniciada após os atentados de 7 de outubro .
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.