O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, afirmou nesta segunda-feira (27) que a pasta pretende apresentar “o quanto antes” o novo arcabouço fiscal , que vai substituir o teto de gastos.
O texto deveria ser apresentado antes da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, que acabou não ocorrendo por conta do diagnóstico de pneumonia do presidente. ;
“Essa cobrança ou ansiedade que possa existir por parte das lideranças para que possa ser apresentado o arcabouço também é a da Fazenda. A Fazenda também quer o quanto antes poder apresentar, dialogar e colher contribuições dos parlamentares”, disse Galípolo, durante uma conferência em São Paulo organizada pela Arkos, empresa de inteligência política.
O número dois da economia também disse estar “otimista” com a aceitação das novas regras. Segundo ele, há bastante consenso entre os envolvidos. ;
“O nível de consenso que já existe dentro do governo é muito elevado. É lógico, quando você vai discutir uma nova regra, ela tem uma série de impactos em diversas outras áreas e ministérios, que precisam ser testados e estressados nas contas que estão sendo feitas, acho que este é o ponto que a gente se encontra”, detalhou.
O ;secretário-executivo afirmou que o governo poderá “acelerar” a proposta, já que o ministro Fernando Haddad também não viajou para a China. ;
Sem fixar uma data, Galípolo disse que o texto está “muito próximo” de ser enviado ao Congresso Nacional. ;”Estamos muito próximo do arcabouço fiscal vir a luz do sol”, afirmou.
Ele também agradeceu aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, respectivamente, pela receptividade ao projeto. ;”Lira e Pacheco têm sido grandes parceiros”, disse.