Uma exposição e um leilão beneficente com a participação de 30 galerias de arte são realizados na Casa SP-Arte, nos Jardins, em São Paulo , com o objetivo de arrecadar fundos para a recuperação do Museu de Arte do Rio Grande do Sul após a tragédia climática no estado.
A inundação atingiu todo o andar térreo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, localizado em Porto Alegre, comprometendo a operação e conservação do local.
A exposição ‘MARGS urgente: corpo e alma’ fica em cartaz até o dia 20 de julho, com curadoria de Angélica de Moraes. São mais de 90 obras de diferentes formatos, cada uma de um artista, a maioria de galerias paulistanas, mas também de outras regiões do país agora se unem em esforço coletivo em apoio ao MARGS. Todo o valor arrecadado será doado para auxiliar na reconstrução do museu.
O leilão beneficente está marcado para o dia 2 de julho, a partir das 20h30. As obras terão lance inicial de 30% do seu valor de mercado e as que não forem arrematadas no leilão ainda poderão ser adquiridas até o fim da exposição, no mesmo local da mostra.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.