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BRASIL

Galeão responde por um em cada cinco embarques domésticos no Rio

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O Aeroporto Internacional do Rio Janeiro (Galeão/Tom Jobim) respondeu, nos sete primeiros meses deste ano, por apenas 22,4% dos embarques domésticos do Rio de Janeiro. Isso representa cerca de um em cada cinco passageiros que saem do Rio com destino a outras cidades brasileiras.

Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que, de janeiro a julho deste ano, o aeroporto localizado na Ilha do Governador, na zona norte, realizou 994 mil embarques domésticos.

Já o Santos Dumont, localizado no centro da cidade, movimentou 3,44 milhões passageiros, todos domésticos (já que o aeroporto não opera voos internacionais), ou seja, 77,5% do total. O Aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste, movimentou o 0,1% restante (5 mil passageiros).

Mesmo incluindo seus 965 mil embarques internacionais, o Galeão não consegue superar o Santos Dumont.

O panorama é bem diferente daquele do fim da década de 2000, quando o Galeão respondia por cerca de 70% dos passageiros que saíam da cidade em voos domésticos. Nos anos de 2007 e 2008, o percentual chegou a 73%.

O Santos Dumont ampliou sua participação no mercado a partir de 2010, mas sempre representando metade do total de embarques domésticos na cidade. E, desde 2017, a fatia do Galeão vem diminuindo, passando de 56,8% em 2016 para 51% em 2019.

Pandemia

A partir de 2020, com a pandemia de covid-19, o aeroporto internacional foi superado pelo Santos Dumont, passando a responder por menos da metade dos passageiros domésticos: 40,4% em 2020, 33,1% em 2021 e 25,2% em 2022.

Arte Aeroportos Arte Aeroportos

Arte/Agência Brasil

O Galeão foi bastante afetado com as restrições de circulação de viajantes, devido ao coronavírus, assim como vários aeroportos do mundo. A perda de passageiros domésticos chegou a 64,1% de 2019 para 2020, enquanto o movimento internacional despencou 73,2%.

O terminal carioca passou de 6,9 milhões de embarques domésticos e internacionais em 2019, para 2,3 milhões, no ano seguinte.

O Santos Dumont também sofreu, mas em uma proporção menor, perdendo 44,8% de passageiros de um ano (4,5 milhões) para outro (2,5 milhões).

“Com a pandemia, as companhias aéreas tinham que manter uma malha aérea mínima para garantir que existisse conectividade no Brasil e elas acabam dando preferência para manter essa malha aérea mínima muito mais concentrada no Santos Dumont do que no Galeão, em função da preferência da grande maioria dos passageiros [já que é um aeroporto mais próximo do centro e da zona sul da cidade]”, explica Rafael Castro, especialista em aeroportos e professor do curso de graduação em turismo do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ).

No ano seguinte, enquanto o Santos Dumont já mostrava recuperação, crescendo 34,4% em relação ao ano anterior e passando a embarcar 3,3 milhões de pessoas, o Galeão continuava perdendo passageiros: -1,9% nos voos domésticos e -49,9% nos internacionais.

A recuperação do Galeão viria apenas no ano seguinte, com crescimento de 316,9% no movimento internacional, apesar de ainda apresentar um tímido aumento nos passageiros domésticos (1,7%).

Ainda assim ficou longe de recuperar suas operações pré-pandemia, com uma movimentação de 2,9 milhões de embarques: 1,2 milhão internacionais e 1,7 milhão domésticos.

O Santos Dumont, por sua vez, em 2022, já superava sua movimentação pré-pandemia, com 5 milhões de embarques, um número recorde na série histórica da Anac (iniciada em 2000).

Rafael Castro, também conhecido como Dr. Aeroporto nas redes sociais, explica que, com o fim das medidas de isolamento social, as empresas decidiram manter suas operações no Santos Dumont.

“No pós-pandemia, as companhias aéreas percebem que, para elas, é muito mais negócio manterem o espaço dos seus voos no Santos Dumont. É como se houvesse mesmo um abocanhamento dos voos do Galeão pelo Santos Dumont. Isso é prejudicial porque, além de esvaziar o Galeão, faz com que o Rio de Janeiro perca todo seu potencial como portão de entrada para turistas internacionais que sempre teve”, afirma Castro.

Por meio de nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) destacou que a legislação vigente prevê liberdade de rotas e isonomia entre as empresas aéreas. Também informou que suas empresas associadas cumprem “o limite estabelecido para a capacidade do Aeroporto Santos Dumont”.

Uma portaria assinada pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, no dia 10 deste mês, prevê a migração de voos do Santos Dumont para o Galeão. A medida entrará em vigor no dia 2 de janeiro de 2024.

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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