Em uma disputa acirrada com o peruano Alonso Correa, o brasileiro Gabriel Medina garantiu a medalha de bronze no surfe olímpico nesta segunda-feira (5). A competição, realizada em Teahupoo, no Taiti, foi marcada por ondas escassas e decisões estratégicas cruciais.
Medina , conhecido por sua habilidade e experiência, soube escolher bem as ondas e executou manobras que impressionaram os juízes, superando assim seu adversário peruano.
Na bateria anterior, Medina competiu pela chance do ouro, mas a falta de ondas durante os 17 minutos de prova o prejudicou, resultando em uma derrota para o australiano Jack Robinson.
Medina é tricampeão mundial e um dos maiores surfistas da atualidade.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.