Os chefes de Estado e de governo do G7 irão se reunir em uma videoconferência neste domingo (14) durante à tarde. O objetivo é “discutir o ataque iraniano contra Israel “, segundo o anúncio do governo italiano, que atualmente é o presidente do grupo.
“A presidência italiana do G7 convocou hoje, no início da tarde, uma videoconferência de líderes”, informou o governo italiano em um breve comunicado.
O G7 é composto por Itália, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha e Japão.
A reunião foi convocada após o Irã cumprir a promessa de atacar Israel e iniciar o combate com drones, conforme as Forças de Defesa de Israel (IDF). Segundo agências de notícias, os drones foram vistos cruzando o céu do Iraque. Estima-se que pelo menos 200 drones foram disparados, e devem demorar minutos e horas para chegar em território israelense.
O ataque do Irã é em retaliação ao bombardeio israelense à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, no dia 1º de abril, quando oito pessoas foram mortas, inclusive três integrantes da Guarda Revolucionária do Irã.
O Conselho de Segurança da ONU também deve se reunir neste domingo por conta do ataque, O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a classificou o ato como “uma grave escalada”.
O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou “nos termos mais enérgicos possíveis o ataque sem precedentes lançado pelo Irã contra Israel” e pediu “contenção” às nações envolvidas.
A chefe do governo italiano, Giorgia Meloni, também condenou o ataque e declarou “grande preocupação com uma maior desestabilização da região”.
O chefe de governo alemão, Olaf Scholz, falou sobre o risco de “conflagração” na região, e que poderia “descambar para o caos”, segundo Annalena Baerbock, chefe da diplomacia alemã.
“O Irã iniciou um ataque aéreo contra Israel. O presidente Biden é regularmente atualizado sobre a situação pela sua equipa de segurança nacional e reunir-se-á com eles esta tarde na Casa Branca. A sua equipe está em constante comunicação com autoridades israelitas, bem como com outros parceiros e aliados”, disse a Casa Branca.