Os líderes dos países do G7 pediram que o Irã não forneça mais mísseis balísticos para a Rússia.
O grupo, que tem a Itália na presidência temporária, expressou preocupação com os rumores de que Teerã está cogitando em dar mísseis e tecnologia relacionada aos dispositivos para Moscou.
“Estamos extremamente preocupados. Pedimos ao Irã que se abstenha de fazer isso, pois contribuiria para a desestabilização da região e representaria um aumento material substancial no seu apoio à guerra da Rússia”, informaram os membros do G7.
As nações do G7 também alertaram que todos estão “preparados para responder rapidamente e de forma coordenada, inclusive com medidas novas e significativas”.
O G7 ainda sublinhou em seu comunicado que o conflito na Ucrânia representa “uma agressão que constitui uma violação flagrante do direito internacional e da Carta das Nações Unidas”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.