O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve 11 reuniões com autoridades de outros países durante sua participação na cúpula de líderes do G7 , em Hiroshima, no Japão. O Brasil voltou a participar do evento após 14 anos. A última vez foi em 2009, quando o petista ainda era governante do país.
O chefe do Executivo brasileiro se encontrou com Emmanuel Macron, presidente da França; primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; e o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz; presidente da Índia, Narendra Modi; o presidente da Indonésia, Joko Widodo; entre outros.
Lula também participou de sessões de trabalho. Essas reuniões servem para líderes mundiais discutirem temas importantes sobre o planeta.
A primeira audiência serviu para debater ações para enfrentar uma série de crises que há no planeta. O segundo encontro foi para debater esforços conjuntos para que se tenha um mundo forte e sustentável.
Por fim, a terceira reunião analisou quais rumos todos precisarão tomar para que se tenha um planeta estável, pacífico e cheio de progresso.
Lula ainda visitou o Parque Memorial da Paz de Hiroshima, dedicado aos 165 mil mortes na primeira bomba atômica, em 1945. O presidente brasileiro também se encontrou com empresários japoneses.
Lula no G7
Em discurso durante sessão de trabalho do G7, no Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). No encontro, que teve como tema “Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero”, Lula disse que o conselho “encontra-se mais paralisado do que nunca”.
Ao falar de paz, afirmou que “membros permanentes continuam a longa tradição de travar guerras não autorizadas pelo órgão, seja em busca de expansão territorial, seja em busca de mudança de regime”.
O presidente voltou a pedir uma solução baseada no diálogo para o conflito na Ucrânia e a criação de um espaço para negociações. Destacou outros conflitos que ocorrem fora da Europa e que merecem também mobilização internacional. “Israelenses e palestinos, armênios e azéris, cossovares e sérvios precisam de paz. Yemenitas, sírios, líbios e sudaneses, todos merecem viver em paz”, afirmou.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.