Os ministros das Relações Exteriores do G7 se reuniram neste domingo (4), em uma reunião online convocada pelo governo italiano, para discutir a situação no Oriente Médio e expressaram preocupação pelo aumento da tensão entre Israel, Líbano e Irã.
“Juntamente com os nossos parceiros, manifestamos forte preocupação com os recentes acontecimentos que ameaçam determinar uma regionalização da crise, começando pelo Líbano”, declarou Tajani, segundo nota divulgada pela Farnesina.
“Convidamos os interessados a desistir de qualquer iniciativa que possa dificultar o caminho do diálogo e da moderação e favorecer uma nova escalada”, acrescentou o ministro.
De acordo com o governo italiano, “os ministros reafirmaram o apoio ao Plano Biden, reiteraram o caráter prioritário de uma conclusão favorável às negociações sobre o cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns”.
Além disso, confirmaram o “compromisso de intensificar a assistência humanitária às populações da Faixa também no área de alimentação para Gaza”. Segundo a nota, Tajani lembrou com os seus homólogos a importância de respeitar a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU para a gestão da presença militar nas fronteiras entre o Líbano e Israel.
Por fim, os ministros das Relações Exteriores compartilharam informações sobre o Líbano e concordaram na necessidade de manter uma ligação operacional constante na região, bem como uma coordenação política.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.