O furacão Beryl destruiu 90% das casas da Ilha da União, em São Vicente e Granadinas. Segundo o primeiro-ministro Ralph Gonçalves, há relatos de uma pessoa morta e moradores desaparecidos.
O Beryl atingiu o sudeste do Caribe, especialmente São Vicente e Granadinas e Granada, causando devastação significativa desde sua chegada na segunda-feira (1º).
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Em Granada, as ilhas de Carriacou e Petite Martinique também enfrentaram uma destruição quase total, deixando estradas intransitáveis e infraestruturas severamente comprometidas.
O impacto do Beryl foi ampliado pelo fato de ser um furacão de categoria 5, algo incomum para esta época do ano no Caribe. Classificado como “extremamente perigoso” pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês), o Beryl se intensificou rapidamente, passando de tempestade tropical para furacão de categoria 4 em apenas dez horas.
As autoridades já contabilizaram sete mortes relacionadas ao furacão: uma em São Vicente e Granadinas, três na Venezuela e três em Granada, destacando a severidade dos danos causados.
Este evento meteorológico coloca em alerta toda a região caribenha, que enfrenta uma temporada de furacões prevista como mais severa este ano.
O furacão Beryl se intensificou rapidamente, alcançando a categoria 5 na escala Saffir-Simpson, o que representa um potencial de causar danos catastróficos com ventos superiores a 252 km/h. Esta intensidade é extremamente rara para esta época do ano no Caribe, onde a temporada de furacões normalmente vai de junho a novembro.
O Beryl começou como uma instabilidade atmosférica em 25 de junho, evoluindo para tempestade tropical em 28 de junho e, em apenas dois dias, se tornou um furacão de categoria 3. Em um intervalo ainda mais curto, em 30 de junho, avançou para categoria 4 e, em 1º de julho, alcançou a categoria 5, indicando uma rápida intensificação impulsionada por águas oceânicas excepcionalmente quentes, até 3°C acima da média na região de formação da tempestade.