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Fundador da OceanGate disse que quebrou regras na construção do Titan

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Wendy Rush, diretora de comunicação da OceanGate e esposa de vítima da implosão do submarino Titan, é descendente de mortos do Titanic, em 1912
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Wendy Rush, diretora de comunicação da OceanGate e esposa de vítima da implosão do submarino Titan, é descendente de mortos do Titanic, em 1912

O fundador da empresa OceanGate e uma das vítimas da implosão do submarino Titan, Stockton Rush , cedeu uma entrevista no ano passado contando sobre a construção da capsula. Ele admitiu que a estrutura do submersível não era “convencional”, indo contra as recomendações de mistura de materiais.

“Eu quebrei mesmo algumas regras. Mas acho que as quebrei com lógica e boa engenharia. Tem uma regra que diz para não misturar fibra de carbono e titânio, bom, eu misturei”, disse Rush .

Segundo o cientista marinho Gregory Stone, a atitude de Rush colocou em risco vidas na tentativa de avanço da tecnologia, visando levar estruturas maiores para as profundezas do mar.

O Titan possuía um formato cilíndrico e misturava as estrutura de titânio com fibra de carbono, que é mais barata e leve. Nos 60 anos de expedições que ocorreram aos destroços do Titanic , os submersíveis eram esféricos e feito exclusivamente de titânio, o que diminuía a capacidade interna de tripulantes — no máximo duas pessoas.

Alguns especialistas já alertavam sobre o perigo do Titan em 2018, ano de sua construção. Eles avisaram a OceanGate que o submersível não seguia as normas internacionais de segurança, e que poderia resultar em algo catastrófico. Ao todo, a empresa promoveu 14 expedições ao Titanic com o submarino .

A probabilidade é que a câmara de fibra de carbono não tenha aguentado e cedido após tantas viagens. Mas não se sabe ao certo se esse foi o problema. As autoridades estão focadas em encontrar os destroços da capsula para entender o que levou a implosão.

As buscas ainda passarão por entraves, como a dificuldade de conseguir encontrar os vestígios a 3.800 metros de profundidade e pelo acidente ter ocorrido em águas internacionais, sem a jurisprudência de nenhum governo.

O submarino que desapareceu no domingo com cinco pessoas a bordo sofreu uma “implosão catastrófica”, resultando na morte de todos os ocupantes.

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Fonte: Internacional

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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