Os funcionários das lojas da Apple na França iniciaram uma greve nacional nesta sexta-feira (22). Eles reivindicam melhores salários e condições de trabalho, e o protesto acontece no mesmo dia do lançamento do iPhone 15.
Cerca de 30 funcionários fizeram piquetes de greve do lado de fora de uma loja da empresa na região central de Paris – uma das três na capital francesa –, próximos a uma fila com aproximadamente 40 clientes que aguardavam, na chuva, para entrar na loja e adquirir o novo modelo do smartphone, segundo informações da agência Reuters.
iPhone 15’in satışa çıktığı günde Paris’te Apple Store çalışanları greve başladı. pic.twitter.com/UX9ZVD7rkf
A greve é mais um revés para a empresa de Cupertino, na Califórnia, que foi forçada judicialmente, no início do mês, a parar de vender o iPhone 12 na França, devido à alta taxa de radiação emitida pelo aparelho. A Apple contesta as conclusões do órgão de fiscalização francês.
Os sindicatos da Apple, incluindo CGT, Unsa, CFDT e Cidre-CFTC, que também pretendem fazer greve neste sábado (23), pediram um aumento salarial de 7% para compensar a inflação e o fim do congelamento de contratações, que perdura há meses.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.