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Agronegócio

Frio vai ser intenso no fim de semana e deve piorar a partir de segunda

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O frio deste fim de semana é apenas um prelúdio do que está por vir, segundo previsões do ClimaTempo. A partir da próxima segunda-feira (12.08), uma nova frente fria, considerada a mais potente do ano, promete derrubar as temperaturas “de verdade” em várias regiões do país, trazendo desafios para o setor agropecuário. Segundo o ClimaTempo, os termômetros vão despencar no Centro-Sul do Brasil, com destaque para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Essa queda acentuada na temperatura vai ser impulsionada por um ciclone que se formará na costa da região Sul, associado a uma massa de ar polar que vai se espalhar pelo país. Além das baixas temperaturas, há previsão de geada, neve e chuva congelada nas áreas mais altas do Sul, o que pode agravar ainda mais as condições de frio.

O alerta maior é para os pecuaristas, que devem se preparar para o frio intenso, principalmente no Centro-Oeste, onde o frio é menos comum. Os produtores rurais, especialmente aqueles com rebanhos, precisam redobrar os cuidados. A última frente fria significativa, entre junho e julho, causou a morte de  bois em Mato Grosso do Sul, um prejuízo significativo para os produtores. Para evitar novas perdas, é crucial garantir que os animais tenham abrigos adequados e reforçar a alimentação para ajudá-los a suportar o frio.

Em toda a região estima-se que quase 3 mil animais tenham morrido de frio desde o fim do outono. A Embrapa Gado de Corte, sediada em Campo Grande (MS), divulgou um memorando com orientações cruciais para os pecuaristas de bovinos de corte no estado, visando minimizar os impactos causados pelo recente frio intenso.

Felizmente o ClimaTempo indica que o frio intenso deve começar a perder força já a partir de quinta-feira, quando as temperaturas começam a subir gradualmente.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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