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POLÍTICA

Frente Parlamentar da Bacia do Rio Cuiabá é instalada na ALMT

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Foi instalada nesta quarta-feira (3), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, a Frente Parlamentar da Bacia do Rio Cuiabá. Requerida e coordenada pelo deputado Wilson Santos (PSD), a frente é composta por 13 dos 24 deputados estaduais e tem o objetivo de levantar, estudar, atender e desenvolver políticas públicas que favoreçam os municípios da região.

Entre as principais pautas que serão reivindicadas durante os trabalhos, estão a implantação da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em Várzea Grande e a expansão do campus de Cuiabá, os impactos da chegada da ferrovia em Cuiabá e a ampliação da industrialização, visando fortalecer a região.

Durante reunião de instalação da frente parlamentar, Wilson Santos fez um breve histórico do processo político e administrativo da região mais antiga e populosa de Mato Grosso e destacou a importância de unir forças para reivindicar investimentos a fim de promover o seu desenvolvimento, assegurando a preservação ambiental.

“Ao mesmo tempo em que Cuiabá tem o melhor IDH do estado, nós temos em Acorizal, em Livramento, em Barão de Melgaço, em Santo Antônio do Leverger e Poconé os piores IDH’s do estado. Ao mesmo tempo em que a capital tem uma das maiores percentagens de alfabetização, outros municípios estão com índices de alfabetização e de desenvolvimento humano em níveis africanos, muito baixos, o que é inaceitável para um estado que tem a terceira maior renda per capita do país, o maior PIB agropecuário e uma das maiores produções minerais, especialmente ouro. Então há muitos desafios a serem vencidos”, declarou o coordenador-geral da frente.

Presidente da Assembleia Legislativa em exercício, a deputada Janaina Riva (MDB) destacou a relevância das pautas reivindicadas pela frente parlamentar e a necessidade da criação de oportunidades de trabalho e fontes de renda em municípios da região.

“O nosso objetivo aqui é fazer essa discussão e essa interlocução junto ao Governo do Estado, reforçando a importância da Baixada Cuiabana sobre todos os aspectos, e buscar a redução da desigualdade social que
tem ficado evidenciada aqui, através da capacitação, através da busca da industrialização. Esse é um novo ciclo de trabalho que iniciamos hoje na Assembleia Legislativa”, disse.

O deputado Juca do Guaraná Filho (MDB) afirmou que a frente parlamentar deixará um legado importante. “Vamos trabalhar com muito empenho e dedicação”, assegurou.

Célio dos Santos, secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável de Várzea Grande, parabenizou os parlamentares pela instalação da frente e ressaltou a necessidade de conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

“Nós precisamos acabar com a ideia de que existe oposição entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. É possível, sim, e é o futuro da humanidade, desenvolver-se economicamente com preservação ambiental. Por isso eu venho aqui, em nome do prefeito Kalil Baracat, demonstrar o nosso total apoio para que essa frente parlamentar possa trazer relevantes serviços para os municípios, mas que também trabalhe no sentido de viabilizar os recursos necessários para que obras importantes possam ser desenvolvidas nesses municípios e que possam trazer qualidade de vida para a nossa sociedade”, acrescentou.

Pró-reitora do campus de Várzea Grande da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Ilce de Oliveira Campos pontuou a existência projetos visando o desenvolvimento industrial do município, como o que prevê a transferência dos cursos de engenharia e de ciência e tecnologia para o possível polo industrial de Várzea Grande, e a criação de um Centro de Tecnologia Mineral. 

Também participaram da reunião de instalação o coordenador do curso de Engenharia de Minas da UFMT, Caiubi Kuhn, e o diretor da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Allan Batista Camilo.

A Frente Parlamentar da Bacia do Rio Cuiabá é composta pelos deputados Wilson Santos (PSD), Beto Dois a Um (PSB), Carlos Avallone (PSDB), Diego Guimarães (Republicanos), Eduardo Botelho (União), Elizeu Nascimento (PL), Fabinho (PSB), Faissal (PV), Janaina Riva (MDB), Juca do Guaraná (MDB), Júlio Campos (União), Lúdio Cabral (PT) e Paulo Araújo (PP).

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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