Os protestos acabaram em confrontos entre manifestantes e policiais em cidades como a capital Paris, Nantes e Lyon. A maioria das marchas foram convocadas pela Intersindical, entidade que reúne diversas centrais sindicais francesas.
Especialmente em Nantes e Lyon as manifestações foram mais violentas, e o confronto com os agentes policiais também foram mais intensos. A imprensa local dá conta de que 21 pessoas ficaram feridas em Lyon, enquanto o número em Nantes é de 30 pessoas.
Nas suas redes sociais, o Geráld Darmanin, ministro do Interior da França, reforçou que na maioria do país as manifestações foram pacíficas, mas pontuou a violência promovida pelo o que ele chamou de “bandidos”.
“Se a grande maioria dos manifestantes eram pacifistas é claro, em Paris, Lyon e Nantes em particular, a polícia enfrenta bandidos extremamente violentos que vieram com um objetivo: matar policiais e atacar a propriedade alheia. Mais de 60 prisões neste momento. 1 policial ficou gravemente ferido, queimado após um arremesso de coquetel molotov. Esta violência deve ser condenada sem reservas”, escreveu na sua conta oficial do Twitter.
Si la très grande majorité des manifestants furent pacifistes bien sûr, à Paris, Lyon et Nantes notamment, les forces de l’ordre font face à des casseurs extrêmement violents venus avec un objectif : tuer du flic et s’en prendre aux biens des autres. Plus de 60 interpellations à…
Em outra publicação, ele afirmou que a “violência inaceitável” registrada hoje deve ser condenada com a aplicação da lei. Geráld também afirmou que a “ultra esquerda deve ser combatida por todos.”
Em um dos vídeos comparilhados nas redes sociais é possível ver o momento em que o policial citado pelo ministro francês é atingido por um coquetel molotov e seu uniforme começa a pegar fogo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.