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Agronegócio

FPA discute abertura de mercados internacionais e recorde de exportações com Ministro da Agricultura

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro compareceu a uma reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para debater os temas considerados prioritários para os representantes do Congresso Nacional.

Durante cerca de 3 horas, os parlamentares apresentaram as principais demandas em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal relacionadas à agropecuária brasileira, como o marco temporal, demarcação de terras indígenas, defensivos agrícolas, entre outros.

“As pautas que a FPA tem como prioritárias, eu, como senador, trabalhei muito por elas e vou continuar trabalhando. Esses compromissos são fruto de um grande debate e o parlamento deve continuar fazendo-o com o posicionamento e a postura apoiadora do Mapa para que avancem as pautas que são tão relevantes para a agropecuária sustentável”, comentou o ministro.

Presidente da FPA, o deputado federal Pedro Lupion destacou que o Mapa é onde a bancada busca interlocução e auxílio junto ao governo federal e também o debate de temas importantes para o setor.

Nesta primeira reunião oficial com a FPA, o ministro apresentou um balanço das principais ações do Mapa nestes primeiros meses de 2023, que já acumula a abertura de 16 mercados para produtos do agronegócio brasileiro e o recorde de exportações no primeiro trimestre, somando U$ 35,95 bilhões.

De acordo com Fávaro, a interlocução com os parlamentares tem sido constante e o Mapa faz questão de manter o diálogo aberto com o Legislativo na busca de resultados eficazes para o desenvolvimento da agropecuária brasileira.

No evento, o ministro destacou o sucesso da linha de crédito rural dolarizada lançada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos R$ 2 bilhões disponibilizados foram contratados no primeiro dia da Agrishow.

Fávaro também esclareceu os parlamentares sobre invasões de terras, reforçando que terra invadida não é passível de Reforma Agrária.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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