Roraima teve seu fornecimento de energia interrompido na noite deste sábado (15), a partir das 16h20. A causa do blecaute está sendo analisada pela Roraima Energia, empresa responsável pelo serviço.
De acordo com a Roraima Energia, a interrupção do fornecimento “a todo o sistema elétrico” do estado foi decorrente de “desligamento geral do parque termelétrico que atende o sistema”.
A retomada das cargas só foi iniciada às 19h40, sendo concluída às 23h58.
“As causas do desligamento geral do parque gerador, bem como das dificuldades de recomposição, serão analisadas pelo ONS [Operador Nacional do Sistema] e agentes envolvidos”, informou a Roraima Energia por meio de redes sociais.
A empresa aproveitou o ocorrido para reivindicar celeridade para a interligação do estado com o sistema elétrico nacional, medida que poderia evitar quedas de energia decorrentes de falhas do sistema local.
“Esperamos que em um futuro breve, Roraima esteja interligada ao sistema nacional, passando a usufruir de uma fonte mais robusta e estável”, concluiu a nota.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.