As Forças de Defesa de Israel (IDF, em inglês) disseram às organizações de notícias internacionais Reuters e Agence France-Presse que não podem garantir a segurança de seus jornalistas que operam na Faixa de Gaza, território sob bombardeio e cerco israelenses há quase três semanas.
Enclave palestino administrado pelo Hamas, Gaza está sob bombardeio desde 7 de outubro, quando homens armados do grupo militante atravessaram a fronteira e mataram cerca de 1,4 mil pessoas em Israel. O Ministério da Saúde de Gaza afirma que cerca de 7 mil pessoas foram mortas em ataques israelenses.
As Forças de Defesa de Israel escreveram à Reuters e à AFP nesta semana após as agências buscarem garantias de que os seus jornalistas em Gaza não seriam alvo de ataques israelenses
“As IDF têm como alvo todas as atividades militares do Hamas em Gaza”, diz a carta das forças israelenses, acrescentando que o Hamas deliberadamente colocou operações militares “nas proximidades de jornalistas e civis”.
As IDF também observaram que os seus ataques de alta intensidade contra alvos do Hamas poderiam causar danos aos edifícios em volta e que os foguetes do Hamas também poderiam falhar e matar pessoas dentro de Gaza.
“Nessas circunstâncias, não podemos garantir a segurança dos seus funcionários e pedimos veementemente que tomem todas as medidas necessárias para a segurança deles”, concluiu a carta das forças israelenses.
O Hamas não comentou imediatamente quando questionado sobre a alegação das IDF de que teria posicionado operações militares perto de onde se sabe que os jornalistas em Gaza estão baseados.
A Reuters não conseguiu verificar quantas outras organizações de notícias que operam em Gaza receberam a mesma carta das IDF.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.