Nesta segunda-feira (26), o exército israelense apresentou um plano de “evacuação” da população civil em áreas de conflito na Faixa de Gaza. A medida foi anunciada pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O anúncio da nova medida vem antes da provável ofensiva israelense em Rafah, cidade que abriga mais de 1,5 milhão de refugiados palestinos e é único portão de entrada para ajuda humanitária, por meio do Egito.
Não foram divulgados detalhes da proposta e nem do destino dos civis palestinos que se refugiam no local, mas o gabinete do primeiro-ministro garante suprimentos humanitários “de forma que evitará saques”.
No sábado (24), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já havia afirmado que convocaria “no começo da semana” seu gabinete para “aprovar os planos operacionais em Rafah, incluindo a evacuação da população civil”.
Além de retirar os civis de áreas de combate, as Forças de Defesa de Israel devem traçar uma estratégia operacional para o pós-guerra.
O anúncio do novo plano de ação israelense vem após a pressão internacional para se alcançar uma nova trégua na guerra contra o Hamas. De acordo com o Ministério da Saúde do território palestino, a ofensiva de Israel em Gaza matou pelo menos 29.692 pessoas, a maioria mulheres e crianças. Já Israel afirma ter matado 12 mil combatentes do Hamas e de outros grupos terroristas desde o início da guerra.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.