As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram que há 120 reféns em Gaza, pessoas que foram sequestradas nos ataques terroristas do Hamas iniciados no sábado (07). O anúncio foi feito no perfil oficial da IDF no X, antigo twitter. A região já teve a energia e água cortadas, além de ter sido dado um prazo para a retirada de civis, no entanto, os reféns estão sendo usados pelos terroristas como uma maneira de dissuadir as ações israelenses na região.
“Nós estamos tentando não atingir civis e sua infraestrutura e isso deveria ser elogiado pelo mundo, não criticado”, afirmando que o foco deveria ser em quem provocou as ações, no caso, o Hamas.
Em entrevista à emissora CBC News, o oficial afirmou que “eles miram os nossos civis, mas usam os deles para se protegerem, o que eu acho desprezível e isso deveria ser o centro do que está sendo discutido aqui”.
Questionado sobre a dificuldade de cumprimento da ordem israelense da evacuação de Gaza, Conricus ressaltou: “eu entendo que civis lá, que eles estão com medo e preocupados, mas, olha, do outro lado, nós evacuamos todos os israelenses que estavam no sul de Israel, o lugar está vazio, são cidades fantasmas, todas as comunidades em volta da faixa de Gaza estão vazias. (Seus habitantes) ou foram mortos, esquartejados ou feridos pelo Hamas. Ou foram sequestrados por eles ou ativamente evacuados pela IDF (Forças de Defesa de Israel) e estão por toda Israel, em hotéis, com a família”, afirmou Conricus. “Tudo porque não queremos ele em uma zona ativa de combate. Foi isso que também falamos para os palestinos: é uma área de combate ativa, saiam fora”. De acordo com ele, a ordem de evacuação “é uma expressão da nossa humanidade”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.