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MATO GROSSO

Força Tática prende em Sorriso foragido da Justiça do Maranhão por roubo de carga

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Policiais militares da Força Tática do 3º Comando Regional prenderam um homem, de 30 anos, foragido da Justiça do Estado do Maranhão, na noite desta terça-feira (26.11), em Sorriso. O criminoso estava sendo procurado por atuar em crimes de roubos de carga.

De acordo com a ocorrência, as equipes policiais estavam em barreiras para abordagens de ônibus na rodovia BR-163, após receberem informações do setor de inteligência sobre um foragido do Maranhão que estava a caminho do município.

Em uma das abordagens, por volta de 18h30, os militares conseguiram identificar o suspeito e constatar, após verificação de documentos, que o homem estava com mandado de prisão em aberto pela 1º Vara Criminal de São Luís, expedida em setembro deste ano, por crimes de roubos de carga no Maranhão.

Diante da situação, o criminoso recebeu voz de prisão e foi conduzido para a delegacia de Sorriso para registro da ocorrência e demais procedimentos que o caso requer.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Promotor propõe resgate de pertencimento e autovalorização

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O resgate da imagem, da autovalorização e do pertencimento à raça negra foi apontado nesta quarta-feira (27) pelo promotor de Justiça Wagner Antonio Camilo como importante aliado na luta antirracista. O assunto foi abordado na  última entrevista da série realizada pela Rádio CBN Cuiabá  alusiva à campanha “Atitudes Vencem o Racismo”, desenvolvida em novembro, mês da Consciência Negra, pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e parceiros.

Devemos ter orgulho da nossa cor, da nossa cultura. O resgate da autoestima possibilita a valorização da pessoa negra para que ela possa ser tratada em condição de igualdade. Todos, independente da cor, merecem ser tratados com dignidade”, ressaltou o promotor de Justiça.

Pesquisa recente divulgada pelo Instituto Datafolha revela que a maior parte das pessoas que se autodeclaram pardas no Brasil não se identifica como negra. Conforme o levantamento, enquanto 40% dos pardos se consideram negros, 60% afirmam que não se veem como tal. Entre pretos, 96% se consideram negros, e 4%, não.

Durante o bate-papo, Wagner Antonio Camilo, que é promotor de Justiça em Mato Grosso há 25 anos, contou um pouco da sua história e compartilhou algumas situações em que foi vítima de racismo. Enfatizou que existe uma imagem preconcebida que desvaloriza a pessoa negra. “A pessoa negra tem que provar constantemente a sua capacidade, não basta ser competente, sempre terá que trazer elementos a mais”, observou.

O promotor de Justiça, que atua em Rondonópolis, falou sobre o papel da educação no enfrentamento ao racismo. Lembrou que a história do país é repleta de heróis brancos e que os livros não trazem os heróis negros. Aproveitou a oportunidade para compartilhar a história do abolicionista e republicano, o advogado e jornalista Luiz Gama, que quando criança foi escravizado pelo próprio pai.

“Ele era filho de um pai branco e de uma mãe negra. Para resolver problemas financeiros, o próprio pai o vendeu e ele foi traficado para o interior de São Paulo. Teve que lutar muito para conseguir provar que nasceu de uma pessoa livre. E quando isso aconteceu começou a frequentar aulas como mero ouvinte e passou  a praticar a advocacia, conseguindo a liberação de mais de 500 negros escravizados na época do Império”, contou.

O promotor de Justiça sugeriu aos ouvintes que assistam ao filme “Dr Gama”, disponível na plataforma Globoplay. “Precisamos conhecer a história para compreendermos a existência do racismo estrutural. O debate constante é o caminho, através da educação vamos progredindo e atingindo índices melhores”, afirmou.

Wagner Antonio Camilo emprestou sua imagem ao vídeo institucional da Campanha Estadual do MPMT de Combate ao Racismo, veiculado na TV Centro América, uma das empresas parceiras da iniciativa.

Assista aqui a entrevista na íntegra.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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