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MATO GROSSO

Força Tática prende casal por tráfico de drogas e porte ilegal de arma em Tangará da Serra

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Policiais militares da Força Tática do 7º Comando Regional prenderam um homem de 21 anos e uma mulher de 20 anos por tráfico ilícito de drogas e porte ilegal de arma, na noite desta quinta-feira (01.08), em Tangará da Serra. Com o casal, os militares apreenderam um revólver, munições e tabletes e porções de diversos entorpecentes.

Conforme o boletim de ocorrência, a equipe da Força Tática recebeu denúncias, via setor de inteligência, sobre a localização de um ex-presidiário e suspeito de cometer uma tentativa de homicídio no distrito de Deciolândia. Segundo as informações, o criminoso mantinha armas de fogo em sua residência.

Os militares foram ao endereço informado e abordaram o suspeito na frente da casa. Com ele, os policiais localizaram um revólver de calibre .38 com seis munições e cinco porções de maconha.

Em seguida, o criminoso afirmou que havia mais drogas dentro da casa e autorizou a entrada da PM. No interior do imóvel, a suspeita mulher foi encontrada e se identificou como esposa do homem. Nas buscas pela casa, a Força Tática localizou mais porções e dois tabletes de maconha, além de porções de pasta base e pinos contendo cocaína.

Em depoimento aos militares, os suspeitos confessaram que faziam a venda de drogas na residência.

Diante da situação, o casal recebeu voz de prisão e foi conduzido para a delegacia de Tangará da Serra para registro da ocorrência e demais providências.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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