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MATO GROSSO

Força Tática liberta vítima de sequestro e tortura e prende quatro homens em Várzea Grande

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Policiais militares da Força Tática do 2º Comando Regional libertaram um homem de 33 anos, vítima de sequestro e tortura, no final da tarde desta quarta-feira (23.08), em Várzea Grande. Quatro homens, com idades entre 24 e 43 anos, foram presos em flagrante e duas armas de fogo foram apreendidas.

Em patrulhamento pelo bairro Santa Luzia, a Força Tática recebeu denúncia anônima sobre um suposto sequestro na região. Segundo as informações, três suspeitos, em um veículo prata, teriam obrigado um homem a entrar no carro. A denúncia também informava que um Ford Fiesta branco estava dando apoio no crime.

Nas diligências pelo bairro, os militares encontraram os dois veículos denunciados em frente a uma casa. Ao se aproximarem do imóvel, um dos suspeitos foi visto com uma arma na cintura e foi abordado pela equipe.

No mesmo momento, a outra parte da equipe entrou na casa e viu outros três homens em pé e a vítima sentada em uma cadeira, com as mãos amarradas para trás. Em revista pessoal à quadrilha, um revólver calibre .38 e uma pistola calibre .380, foram encontradas.

Em depoimento, a vítima afirmou que foi rendida pelos suspeitos e que estava naquela residência há algumas horas. Ainda de acordo com o homem sequestrado, ele estava sendo agredido e ameaçado de morte, além de ser obrigado a fazer transferências bancárias via pix, que somaram o valor de R$ 7.500,00.

Diante dos fatos, a quadrilha recebeu voz de prisão e foi conduzida para a Central de Flagrantes de Várzea Grande, com as armas, celulares e R$ 1.200,00 em dinheiro apreendidos, para registro da ocorrência e demais providências.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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