Um homem procurado pela Justiça por envolvimento em um homicídio ocorrido em Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá), foi preso pela Polícia civil, na quinta-feira (30.03), durante cumprimento de mandado judicial.
Investigado por integrar organização criminosa, o jovem de 26 anos, estava com a prisão preventiva decretada pelo juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Barra do Garças, por homicídio.
Foragido desde o início de março, após a deflagração da Operação Perfídia, ele foi preso pela equipe da 1ª Delegacia de Polícia com apoio da 2ª Delegacia de Barra do Garças, em uma residência no bairro Dermat.
Em cumprimento a ordem de prisão, o suspeito foi conduzido para as providências cabíveis, sendo posteriormente apresentado e colocado à disposição da Justiça.
O homicídio
O crime foi praticado no dia 03 de agosto de 2022, em uma lanchonete no bairro Santo Antônio, onde a vítima trabalhava. Lucas Rezende Rocha, de 28 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo, efetuados por dois indivíduos em uma motocicleta.
Durante as investigações, apurou-se que o homicídio foi praticado pela organização criminosa que queria comercializar drogas na região de forma “exclusiva”. No entanto, Lucas estava vendendo as substâncias ilícitas que não eram fornecidas pelo tal grupo.
Então as lideranças da organização criminosa, um deles preso na Penitência Central do Estado, em Cuiabá, ordenou a execução da vítima.
As diligências coordenadas pelos delegados Pablo Borges Rigo e Adriano Marcos Alencar, apontam que quatro pessoas alvos desta operação, terão cumprimento de mais de um mandado prisão, em decorrência de outros crimes.
Ainda no ano de 2022, dois envolvidos neste homicídio já haviam sido presos, bem como um terceiro indivíduo investigado foi morto em Barra do Garças, enquanto praticava um roubo.
Operação Perfídia
Foi desencadeada pela Polícia Civil no dia 07 de março, para cumprimento de 12 ordens judiciais contra integrantes de uma organização criminosa, envolvida em crimes de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
Os nove mandados de prisões e três de busca e apreensão domiciliar, tiveram os alvos nas cidades de Barra do Garças, Pontal do Araguaia, Jaciara e Cuiabá.
Nome da operação
O nome Perfídia remete à deslealdade, a traição. Fato evidenciado no presente caso, pois um “amigo” da vítima, ao fazer uma entrega de droga é quem seria morta, porém este falou que quem era o dono da droga e as vendia era o Lucas.
Em mais um grande momento de confraternização entre colegas, foi encerrada neste sábado (09.11), a 12ª edição dos Jogos da Polícia Civil, com a competição de tiro policial, realizada na Academia de Polícia (Acadepol). Com a disputa da última modalidade esportiva e somatória de pontos, a equipe da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) foi consagrada campeã da competição com 652,5 pontos conquistados.
A equipe da Gerência de Combate ao Crime Organizado terminou a competição em segundo lugar, totalizando 530 pontos, seguido da equipe da Diretoria de Execução Estratégica que alcançou 402,5 pontos, conquistando o terceiro lugar da competição.
Dividida em duas etapas, a competição reuniu policiais da capital e do interior do estado em 10 dias de jogos, em que foram disputadas diversas modalidades esportivas como voleibol (masculino e feminino), futsal (masculino e feminino), voleibol de areia (masculino e feminino), natação (masculino, feminino e misto), xadrez, bozó, truco espanhol, atletismo, basquetebol 3×3, tênis de quadra, tênis de mesa, ciclismo mtb, futebol society, futevôlei e tiro.
No último dia dos jogos, as equipes se reuniram para a prova de tiro policial, considerada a mais esperada da competição, em que cada competidor, além de ser avaliado pela precisão do disparo efetuado, também foi analisado em relação ao tempo despendido para realizar o trajeto na pista de tiro.
Participando pela primeira vez da competição, a investigadora da Coordenadoria de Gestão de Pessoas, Viviani Moraes, foi uma das mais animadas durante as competições e disse que participar dos Jogos Internos da Polícia Civil foi uma experiência única.
“Participar de provas que não tinha conhecimento e com as colegas ensinando e mostrando suas técnicas, consegui me superar como atleta. Amei estar com todos naquele momento de desafios, lutas individuais e rever os colegas foi maravilhoso. Que venha a próxima que estarei preparada pois não perderei mais nenhuma das edições. Parabéns a cada equipe que deu o melhor para essa brilhante olimpíadas”, disse a investigadora.
Para o organizador do evento esportivo, Claudinei Farina, o objetivo principal dos Jogos Internos da Polícia Civil foi alcançado, que foi a confraternização entre os policiais nesses 10 dias de competição.
“Fico feliz pelo aumento da participação de atletas policiais ano pós ano. Isso faz com que nossos policiais mantenham o hábito de se manter ativo, minimizando doenças e consequentemente afastamento médico seja por questão física ou mental. Parabéns a todos que participaram e que venha a 13ª edição em 2025”, disse Claudinei.
A XII edição dos Jogos Internos da Polícia Civil é promovida em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Sindicato dos Investigadores de Polícia (Sinpol), Sindicato dos Escrivães de Polícia Civil (Sindepojuc), Associação Mato-grossense dos Delegados de Polícia (Amdepol), Sindicato dos Delegados de de Polícia (Sindepo), Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), Sindicato das Empresas de Transporte e Carga (SINDMAT), Federação de Xadrez, Federação de Atletismo, Federação de Natação, Clube Monte Libano e CT Bonifácia, além das empresas Águas Puríssimas, Lojas Martinello, Poesy Aviamentos, Calibre Brasil, Rawal Placas, Aliança Importações e Comércio de Pneus, Luna Farma, Petroluz, Biovida, Clube de Tiro Prático e Esportivo de Várzea Grande e Locar Gestão de Resíduos.