A Floresta Nacional de Brasília enfrenta um grande incêndio desde a manhã desta terça-feira (3), com três focos principais de chamas. O fogo, que pode ter sido causado pela seca severa que atinge o Distrito Federal , resultou na formação de um paredão de fumaça visível a longa distância.
A umidade do ar caiu para 7%, o nível mais baixo já registrado na história do Distrito Federal, superando o recorde anterior de 8% de 2011. Como medida de precaução, a floresta foi fechada.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) relatou que a área queimada no DF até agosto de 2024 é 29% maior do que a área total queimada em 2023. Enquanto 9.991 hectares foram queimados em 2023, de janeiro a agosto de 2024, as chamas já atingiram 12.944,4 hectares.
Em agosto de 2024, especificamente, 5.005 hectares foram destruídos pelo fogo, representando um aumento de 38% em relação ao mesmo período de 2023. No mesmo mês, o CBMDF registrou 2.065 ocorrências de incêndio.
Flona
O incêndio na Floresta Nacional de Brasília, conhecido como Flona, já consumiu cerca de 1,2 mil hectares. As autoridades suspeitam que o incêndio tenha sido criminoso, já que testemunhas relataram ter visto três pessoas no local.
Os esforços de combate ao fogo enfrentam dificuldades devido à alta temperatura, ao clima seco, aos ventos fortes e às chamas intensas, além de limitações de recursos.
A falta de helicópteros operacionais e a dificuldade de acesso ao local têm agravado o combate ao incêndio.