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FNP questiona 10 casos de assédio sexual comprovados pela Petrobras

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A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) está questionando uma informação dada pela Petrobras de que foram comprovados somente dez casos de assédio e importunação sexual entre as 81 denúncias de funcionárias da empresa feitas entre 2019 e 2022. “É no mínimo estranho esse número apurado pela companhia”, afirmou, em nota, Natália Russo, diretora da entidade sindical.

Na manhã de hoje (14), o Grupo de Trabalho (GT) Diversidade da FNP informou que se reunirá com a diretoria de Recursos Humanos da estatal e cobrará esclarecimentos sobre investigações e providências contra gestores que teriam sido coniventes.

Em nota, a estatal informou que cinco denúncias resultaram em demissão e que as demais confirmadas motivaram suspensões ou outras providências administrativas. Um caso continua sendo investigado pelo Grupo de Trabalho criado há dois meses para analisar processos e ações sobre a prevenção, detecção e correção de violências sexuais.

Dificuldade

Segundo a dirigente, um dos fatores que pode estar dificultando as apurações é o tempo, já que muitos dos casos de assédio ocorreram há vários anos. “O assédio é um caso muito sensível e subjetivo. Se as pessoas acharem que a materialidade das provas é só a confissão do culpado ou um vídeo gravado, que mostre o fato cabalmente, poderemos nunca comprovar o crime. Por isso, a palavra da vítima tem que ser considerada, além de ouvir testemunhas. Ninguém se expõe assim a troco de nada”, argumentou.

Na reunião de hoje, os diretores da FNP vão solicitar um compromisso da Petrobras de permitir o acesso e a participação das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) e do sindicato nos processos de apuração.

“É muito importante que a Cipa e o sindicato sejam informados dos casos com o compromisso de sigilo, assim como ocorre com acidentes de trabalho e participem da investigação caso a vítima autorize”, explicou a diretora.

O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro lamentou que tantos outros casos não tenham sido reconhecidos. Segundo o diretor da entidade, Antony Devalle, a Petrobras dispõe de vários meios de investigação. Devalle reivindicou a participação do Sindipetro na apuração das denúncias.

“Não é incomum que se tenha apenas a palavra da pessoa que se apresenta como vítima. Aliás, quanto mais elaborado e sutil for o assédio, mais tende a se ter poucas provas materiais. Então, é muito importante que a palavra de quem se apresenta como vítima seja não apenas acolhida como seriamente levada em consideração, ainda que sem condenar de antemão quem quer que seja. A Petrobras dispõe de vários meios de investigação. Tem condições de ir mais a fundo”, disse Devalle.

*Com informações de Cristiane Ribeiro, da Rádio Nacional do Rio

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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