O FMI (Fundo Monetário Internacional) aprovou, nesta quinta-feira (1º), um desembolso de US$ 4,7 bilhões (R$ 23,34 bilhões) para a Argentina . A liberação faz parte da revisão do programa de refinanciamento de US$ 44 bilhões (R$ 218 bilhões) ao país sul-americano.
Em nota, o FMI elogiou as medidas tomadas pelo governo do presidente Javier Milei para restaurar a estabilidade macroeconômica e enfrentar desafios ao crescimento. Ainda assim, o Fundo afirmou que o caminho para a establização é longo. “As metas do programa foram modificadas, de acordo com as ações iniciais e os planos ambiciosos das autoridades para colocar o programa de volta nos trilhos”, disse o Fundo.
“O novo governo está tomando medidas ousadas para restaurar a estabilidade macroeconômica e começar a lidar com os obstáculos de longa data ao crescimento”, ressaltou a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva. No comunicado, a diretora ainda citou a “herança difícil” assumida pelo atual presidente argentino.
Nas últimas semanas, Milei retirou algumas medidas de austeridade importantes de um pacote de reforma abrangente para apaziguar os legisladores. No entanto, o ministro da Economia, Luis Caputo, garantiu que a Argentina ainda cumprirá sua meta de “déficit zero”.
Mesmo com o apoio do Fundo, o FMI, no início desta semana, reduziu sua estimativa de crescimento para a Argentina, prevendo uma contração de 2,8% no PIB este ano, devido ao aumento da inflação. Anteriormente, a previsão era de expansão de 2,8%. Milei, por sua vez, pressionado por um “ajuste significativo de políticas” para enfrentar os desafios econômicos do país.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.