O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou neste domingo (19) que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, irá ao Rio Grande do Norte nesta segunda-feira (20) para acompanhar o trabalho da Força Nacional.
O estado enfrenta uma onda de atentados realizados por organizações criminosas desde a última terça-feira (14). Até o momento, Dino já enviou 600 agentes da Força Nacional para ajudar a conter os ataques.
“Tenho conversado por telefone com a governadora Fátima Bezerra, que tem feito um grande trabalho no enfrentamento dessa crise. Seguiremos dando todo o apoio para retomar a paz e proteger a democracia no Rio Grande do Norte”, afirmou Lula neste domingo, através do Twitter.
Até a tarde de sábado, 106 pessoas já tinham sido presas por envolvimento com a onda de ataques. Entre elas, estão 11 foragidos da Justiça, três adolescentes e dois criminosos que já estavam com tornozeleira eletrônica.
Ao todo, a polícia do estado já apreendeu 31 armas de fogo, 4 simulacros, 87 artefatos explosivos, 23 galões de gasolina, 11 motos, dois veículos, além de dinheiro, drogas, munições e produtos de furtos.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.