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Flávio Bolsonaro vai ao CNJ para afastar novo juiz da Lava Jato

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Flávio Bolsonaro acusa juiz da Lava Jato de ter doado para a campanha petista e usar nomenclatura em referência a Lula
Pedro França/ Agência Senado

Flávio Bolsonaro acusa juiz da Lava Jato de ter doado para a campanha petista e usar nomenclatura em referência a Lula

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pediu nesta quarta-feira (1º) ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o afastamento do juiz Eduardo Appio dos processos relacionados à Operação Lava Jato. Segundo o parlamentar, Appio  tem ‘afinidade com Lula’ e que a aproximação poderá interferir nas investigações.

Para embasar a denúncia, Flávio Bolsonaro citou a nomenclatura “LUL22” escolhida pelo magistrado no sistema processual da Justiça do Paraná. O parlamentar ainda cita  doações de R$ 13 e R$ 40 para as campanhas de Lula e de uma deputada estadual no Paraná.

“Prática de condutas com viés político-partidário e, ainda com o agravante de serem praticadas durante o curso de processo eleitoral, que diga-se de passagem, foi o mais acirrado da história do Brasil, expressando publicamente – fora dos autos – seu apoio político a um dos candidatos ao cargo de Presidente da República”, acusa Flávio.

A denúncia contra Appio acontece após entrevistas do magistrado – que assumiu a 13ª Vara Federal de Curitiba em fevereiro – em que defende a inocência de Lula e o enfraquecimento da operação nos últimos anos. O juiz, porém, afirmou que a inocência do presidente acontece devido às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou os processos envolvendo o petista.

Ele ainda disse que a prisão de Lula foi válida em um determinado momento, mas que a mudança do entendimento do STF sobre a prisão em segunda instância derrubou ‘o embasamento técnico para a manutenção da detenção’.

Eduardo Appio negou as acusações do senador e informou que não fez doações de campanha e a nomenclatura do sistema judicial nada tem relação com o presidente Lula. O iG pesquisou as prestações de contas do petista e da deputada estadual pelo Paraná Ana Júnia, mas não foram encontradas doações em nome de Appio.

Fonte: IG Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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