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POLÍCIA

Fiscalização na BR-364 em Rondonópolis/MT resulta na apreensão de mercadorias sem comprovação fiscal

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No dia 13 de dezembro de 2024, por volta das 16h30, uma fiscalização em coletivos interestaduais de passageiros no km 211 da BR-364, no município de Rondonópolis/MT, levou à apreensão de grande quantidade de produtos eletrônicos e outros itens sem comprovação fiscal.

O ônibus abordado fazia a linha Passo Fundo-RS a Juína-MT, e, durante a verificação do compartimento de bagagem com auxílio de um cão farejador, foi identificado que diversos volumes pertenciam a um único passageiro, que embarcou em Mundo Novo-MS. Ao ser solicitado a desembarcar, o passageiro confirmou que acompanhava a carga e declarou não possuir notas fiscais ou comprovantes de origem lícita para os produtos transportados.

Entre os itens encontrados estavam celulares de diversas marcas e modelos (como Redmi, Realme e iPhones), smartwatches, fones de ouvido, dispositivos de rede, acessórios eletrônicos, perfumes e bolsas, além de outros artigos diversos. A mercadoria incluía um total de 66 iPhones recondicionados, 80 perfumes e 96 smartphones Realme, entre outros bens de alto valor agregado.

O passageiro informou ser proprietário de uma loja em Cuiabá, e que também realiza o transporte de mercadorias para terceiros. Ele foi encaminhado ileso à Polícia Federal de Rondonópolis para os devidos procedimentos legais.

Fonte: PRF – MT

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POLÍCIA

Polícia Civil cumpre buscas contra investigados por causar prejuízo de R$ 3 milhões a agropecuária de MT

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A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou, nesta quarta-feira (18.12), a Operação Nota Fria contra investigados por cometer o crime da duplicata simulada em um conglomerado agropecuário com unidade no município de Sapezal.

As ordens de busca e apreensão foram cumpridas em endereços domiciliares e em uma empresa nas cidades de Sapezal e Rondonópolis.

De acordo com o inquérito conduzido pelo delegado Mário Santiago, um dos investigados, que era funcionário da fazenda e líder dos setores de lubrificação e abastecimento, R.A.S, de 42 anos, tinha sob sua gestão a manutenção de pneus dos veículos da propriedade, serviço para o qual tinha autonomia de decisão.

Em janeiro do ano passado, o investigado cadastrou junto à agropecuária uma prestadora dos serviços de borracharia e recapagens de pneus. Essa empresa emitiu 250 notas fiscais, que totalizaram R$ 3 milhões, sem que tenha realizado efetivamente os serviços para a fazenda.

A agropecuária fez uma apuração interna e constatou que não houve registros de entrada e saída de pneus a serem recapados naquele período.

Notas frias

A GCCO apurou que a prestadora de serviços tem como endereço a cidade de Rondonópolis e foi constituída há quatro anos, com capital social de R$ 5 mil. Contudo, a atividade principal, conforme o cadastro de pessoa jurídica, é consultoria em gestão empresarial. Já o serviço de borracharia é uma atividade secundária.

A investigação apontou que os valores nas notas fiscais emitidas pela prestadora de serviços, além de não condizer com o que foi prestado, são incompatíveis com a demanda gerada pela fazenda de Sapezal.

Somente em 2023, a agropecuária pagou o valor de R$ 1.226.674,22 em notas fiscais de serviços que não foram realizados. Neste ano, o valor foi ainda maior, chegando a R$ 1.636.327,32.

Uma comparação entre os serviços pagos na fazenda de Sapezal e em outra propriedade do mesmo grupo, que tem o dobro de veículos, mostrou que a agropecuária pagou quase dez vezes mais em Sapezal por recapagem.

Após autorizações, uma inspeção no computador corporativo utilizado pelo investigado identificou uma proposta comercial relativa à empresa prestadora de serviço em que constavam 181 revisões, sugerindo modificações no mesmo documento antes de sua conversão para o arquivo em PDF. Na conta corporativa de e-mail do funcionário encarregado do setor de pneus da agropecuária não havia nenhum
orçamento recebido da empresa de serviços sediada em Rondonópolis, porém, havia diversas notas fiscais, em nome dessa empresa, para os setores responsáveis por lançamentos e pagamentos.

“Fato interessante apurado na investigação é que a prestadora de serviços supostamente de recapagem tem como endereço a cidade de Rondonópolis e a fazenda sediada em Sapezal, a cerca de 750 km de distância. Outro fato que chama atenção é a emissão sequencial das notas fiscais em desfavor da empresa vítima, sugerindo que a fazenda seria o único cliente da empresa prestadora de serviços”, observou o delegado Mário Santiago.

A operação contou com apoio da Delegacia de Sapezal e 1a Delegacia de Rondonópolis.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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