O levantamento leva em conta casos das últimas 6 semanas, até o período que se encerrou no dia 15 de abril. Com foco na população adulta, o boletim lança luz sobre os casos de graves de síndrome respiratória causados pela Covid-19.
Os estados em questão são: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sil, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
A Fiocruz indica que em estados como Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina o crescimento dos casos de SRAG foi em todas as faixas etárias.
Entre as crianças, contudo, o aumento diz respeito ao vírus sincicial respiratório (VSR), e não à Covid como no público adulto. O estudo pontua que casos de Influenza A e B também contribuíram para as ocorrências graves na condição respiratória.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave causou 2.678 mortes neste ano no Brasil. Destes óbitos, 1.572 (58,7%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 963 (36,0%) negativos e ao menos 67 (2,5%) aguardando resultado laboratorial.
“Dentre os positivos do ano corrente, 4,3% são influenza A; 2,9% são influenza B; 4,5% são VSR; e 85,6% são Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 12,6% para influenza A; 7,9% para influenza B; 10,9% para VSR; e 68,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19)”, destaocu a Fiocruz em comunicado .