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MATO GROSSO

Filme mato-grossense estreia em salas de cinema de Cuiabá e de todo Brasil

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O longa-metragem mato-grossense “O Anel de Eva” estreia na quinta-feira (13.06) em salas de cinema de Cuiabá e de várias cidades do Brasil. Produzido com recursos de edital promovido pelo Governo de Mato Grosso em parceria com o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), o filme é o primeiro do Estado a ser exibido em circuito comercial do país.

Para a secretária adjunta da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), Keiko Okamura, esse é um momento muito importante para o setor audiovisual de Mato Grosso.

“Com esse filme no circuito comercial, vamos ter a oportunidade de mostrar a produção audiovisual mato-grossense à população daqui e de outros Estados brasileiros. É um grande avanço para o setor, pois além de fomentar a produção, estamos agora impulsionando a distribuição, o que vai dar mais visibilidade para nosso audiovisual”, explica Keiko.

O filme, que é protagonizado pela atriz Suzana Pires, conta a história de Eva Vogler e seu misterioso passado, revelado a partir de um anel perdido no tempo. No elenco também estão nomes como Odilon Wagner, Laize Câmara, Regina Sampaio, Lis Luciddi, Rafael Golombek, e os atores mato-grossenses Sandro Lucose, Júlio Carcará e Amauri Tangará.

Misturando os gêneros de thriller e drama, o longa-metragem foi filmado em diversas locações da região de Cuiabá e em Cáceres. O roteiro é assinado por Eduardo Ribeiro e Pedro Reinato, a direção é de Duflair Barradas e a produção, da Latitude Filmes.

A pré-estreia do filme ocorreu na noite de segunda-feira (10.06), no Cinemark Shopping VillaLobos, em São Paulo (SP). Além do elenco, a sessão especial contou com a presença do diretor Duflair Barradas e dois representantes da Secel-MT: o superintendente Watila Fernando e a secretária adjunta de Cultura, Keiko Okamura.

Em Cuiabá, o filme “O Anel de Eva” será exibido nas salas do Cinemark, no Shopping Goiabeiras e do CineFlix, no Shopping 3 Américas.

Sinopse

Após a morte de seu pai adotivo, Eva Vogler é surpreendida ao receber um relicário acompanhado de um bilhete: “abra-o somente se achar necessário”. Ao revelar o conteúdo da pequena caixa, Eva depara-se com objetos incomuns que remetem às suas origens: um anel com um brasão nazista com a inscrição “Eva, 1945” e fotos que podem ser de sua mãe biológica – uma mulher negra cercada por crianças brancas no alpendre de uma fazenda.

Eva está diante do quebra-cabeças de sua identidade. Com a ajuda de sua sobrinha Aurora e de seu ex-namorado Pedro, a protagonista terá que se desarmar de seus preconceitos e convicções para trilhar um périplo de autoconhecimento e desvendar o mistério de sua origem.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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