O Festival de Cannes chegou ao fim neste sábado (25), com o anúncio da lista de vencedores e o ganhador da Palma de Ouro em 2024: ‘Anora’, do estadunidense Sean Baker.
Miguel Gomes levou a melhor como diretor com o Prix de la Mise en scène por ‘Grand Tour’. O Grand Prix do Festival de Cannes ficou para ‘All We Imagine As Light’, da diretora indiana Payal Kapadia. Já Mohammad Rasoulof, que foi condenado por oito anos no Irã por “crimes contra a segurança nacional” por produzir filmes sem autorização do governo, recebeu um prêmio especial neste ano.
Os destaques de atuação ficaram para Jesse Plemons, de ‘Kinds of Kindness’, e um prêmio conjunto para cinco atrizes que integraram o elenco do longa Emilia Pérez: Adriana Paz, Zoe Saldaña, Selena Gomez. e Karla Sofía Gascón. Esta última, inclusive, foi a primeira mulher transgênero a ser premiada na categoria, e dedicou a estatueta “a todas as pessoas trans, que sofrem todos os dias”.
O Brasil também esteve presente no Festival de Cannes em 2024 com a exibição do longa ‘Motel Destino’, de Karim Aïnouz.
Os vencedores do Festival de Cannes em 2024
– Palma de Ouro: Anora (Sean Baker)
– Grand Prix: All We Imagine As Light (Payal Kapadia)
– Prix du Jury (prêmio do júri): Emilia Pérez (Jacques Audiard)
– Prix de la Mise en scène (melhor diretor): Grand Tour (Miguel Gomes)
– Prix Spécial: The Seed Of The Sacred Fig (Mohammad Rasoulof)
– Prêmio de interpretação masculina: Jesse Plemons (Kinds of Kindness)
– Prêmio de interpretação feminina: Adriana Paz, Zoe Saldaña, Karla Sofía Gascón, Selena Gomez (Emilia Pérez)
– Prix du Scénario (Roteiro): The Substance (Coralie Fargeat)
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.