Filipe Toledo foi o último brasileiro a garantir classificação para as oitavas de final do torneio olímpico do surfe , que é disputado na praia de Teahupo’o, no Taiti. Na final da noite de domingo (28), horário de Brasília, ele venceu a bateria de repescagem contra o neozelandês Billy Stairmand por 17.00 a 14.00, com direito a 9.67 como melhor nota.
Os confrontos das oitavas do surfe olímpico estão previstos para começar na tarde desta segunda-feira (29). Filipe Toledo tem pela frente o japonês Reo Inaba na segunda bateria desta fase.
A bateria de número 5 terá o confronto entre o tricampeão mundial Gabriel Medina e o japonês Kanoa Igarashi. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio , em 2021, Medina e Igarashi se enfrentaram na semifinal, com vitória do atleta do Japão, que na sequência se tornaria medalhista olímpico de prata.
A sexta bateria das oitavas de final em Teahupo’o terá o duelo entre João Chianca, o Chumbinho, e o marroquino Ramzi Boukhiam. Caso avancem, Medina e Chumbinho vão se enfrentar nas quartas de final.
No torneio feminino, as oitavas estão programadas para o início da noite de segunda, também no horário de Brasília. Tatiana Weston-Webb vai participar da sexta bateria contra a norte-americana Caitlin Simmers, atual líder do campeonato mundial de surfe.
Na sétima bateria, as brasileiras Tainá Hinckel e Luana Silva vão se enfrentar por uma vaga nas quartas de final.
De acordo com a programação do surfe olímpico, as competições devem terminar na terça-feira (30), com as disputas de quartas, semifinais e finais. Caso as condições do mar ou do tempo não estejam favoráveis, a janela de competições segue aberta até o dia 5 de agosto.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.