Poucos dias após a condenação do ex-presidente do Estados Unidos Donald Trump em um tribunal de Nova York, Hunter Biden, filho do atual mandatário do país, Joe Biden, começou a ser julgado nesta segunda-feira (3) por posse ilegal de arma de fogo.
A fase inicial do processo será a seleção do júri que vai decidir sobre o caso.
De acordo com a imprensa local, o julgamento em Wilmington deverá durar de três a cinco dias.
Os promotores afirmam que Hunter estaria envolvido com drogas e mentiu pelo menos duas vezes ao adquirir a arma. O filho do atual chefe de Estado norte-americano teria ilegalmente possuído o revólver por 11 dias.
O julgamento de Hunter, que precisará comparecer todos os dias no tribunal, será um teste para seu pai, levando em consideração a corrida presidencial contra Trump. O caso histórico poderá afetar a campanha de reeleição de Biden.
Caso seja considerado culpado, Hunter poderá pegar uma pena de 25 anos de prisão. Ele se declarou inocente das acusações, mas falou abertamente sobre as lutas contra o vício em álcool e crack.
Aos 54 anos, o advogado é filho de Neilia Hunter, primeira esposa de Biden e falecida em 1972. A atual mulher do presidente e primeira-dama, Jill Biden, compareceu ao tribunal para acompanhar Hunter, bem como sua irmã, Ashley.
“Sou presidente, mas também pai. Tenho um amor ilimitado pelo meu filho. Como presidente, não comento e não comentarei casos federais em andamento, mas como pai tenho um amor ilimitado por meu filho, tenho fé nele e respeito por sua força”, disse o mandatário.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.