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Política Nacional

Filho de Bolsonaro é alocado em Balneário Camboriú por senador do PL

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Jair Renan e o pai, Jair Bolsonaro
Reprodução: instagram – 01/07/2022

Jair Renan e o pai, Jair Bolsonaro

O filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro , foi nomeado para um cargo no gabinete do senador Jorge Seif (PL-SC) , entretando, sem a necessidade de trabalhar em Brasília.

Ele foi alocado para atuar no escritório de apoio do parlamentar na cidade catarinense de Balneário Camboriú

Jair Renan , de 25 anos, terá a função de assessor parlamentar e receberá uma remuneração bruta de R$ 9,5 mil. Ele se autodefine como estudante de direito e influenciador digital e ‘gamer’ de tecnologia de negócios. 

Anteriormente, Jair Renan morava com a mãe em uma mansão no Lago Sul, região nobre de Brasília. A mudança para Santa Catarina foi anunciada em fevereiro por um amigo do filho do ex-presidente.

Durante o mandato do pai, Jair Renan foi investigado pela Polícia Federal por suspeitas de tráfico de influência, mas o inquérito foi encerrado em agosto sem encontrar indícios de crime.

Jorge Seif é um dos principais aliados de Bolsonaro hoje no Senado e foi secretário nacional de Pesca durante a gestão do ex-presidente.

Ele também foi alvo de críticas por uma viagem junto a integrantes do antigo governo de Bolsonaro a Dubai , mas afirmou que o objetivo era promover o turismo no Brasil.

Além disso, a mulher de Seif também foi empossada a cargo público comissionado como secretária-adjunta de Turismo em Santa Catarina  pelo próprio  governador Jorginho Mello —  também aliado de Bolsonaro.

Catiane Seif foi empossada como secretária-adjunta de Turismo , segunda na hierarquia de comandado, depois do secretário  Evandro Neiva .

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Fonte: Política Nacional

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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